Luís Neto: "O normal seria que uma selecção como Portugal passasse em primeiro"

Central do Zenit alerta para a necessidade e corrigir a imagem frente ao Luxemburgo.

O jogador do Zenit, que falava à comunicação social após o treino realizado na Praia d’El Rey, em Óbidos, lamentou os “pontos perdidos em jogos que, normalmente, Portugal ganharia” e frisou que todos estão “conscientes de que será preciso fazer mais” no derradeiro encontro de qualificação, na terça-feira, frente ao Luxemburgo, em Coimbra.

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O jogador do Zenit, que falava à comunicação social após o treino realizado na Praia d’El Rey, em Óbidos, lamentou os “pontos perdidos em jogos que, normalmente, Portugal ganharia” e frisou que todos estão “conscientes de que será preciso fazer mais” no derradeiro encontro de qualificação, na terça-feira, frente ao Luxemburgo, em Coimbra.

“Queremos corrigir a imagem que deixámos com Israel (1-1). Estamos todos conscientes que temos de dar um pouco mais e é isso que faremos na terça-feira. Não era o apuramento que queríamos, já que o normal seria que uma selecção forte, como Portugal, passasse em primeiro”, disse.

Apesar de o primeiro lugar do grupo ainda ser matematicamente possível, os jogadores têm a noção de que será uma tarefa bastante difícil, dada a conjugação de resultados necessária, pelo que o mais importante é “corrigir” a imagem deixada frente aos israelitas e garantir a presença no play-off.

“O foco não está na goleada, mas sim em fazer um bom jogo e, atendendo à qualidade dos nossos jogadores, faremos o nosso melhor para alcançar o melhor resultado, não nos focando de antemão que temos de ganhar por seis ou sete golos”, referiu sobre o próximo jogo, no qual a selecção espera “dar um pouco de felicidade ao povo português”.

Por outro lado, Luis Neto mostrou-se preparado para assumir o lugar do castigado Pepe no centro da defesa lusa que vai defrontar o Luxemburgo e, assim, somar a sua quinta internacionalização “AA".

“Ainda não sabemos quem irá jogar na posição do Pepe, mas se for eu, farei o meu melhor. Todos queremos fazer parte do ‘onze’ inicial da selecção e eu não fujo à regra. É sempre uma felicidade enorme e um orgulho poder fazer parte da selecção”, concluiu.