Jackson e alterações de Paulo Fonseca quebraram a resistência do Arouca

Os portistas realizaram uma exibição intermitente, mas venceram, por 3-1, com três golos colombianos, e reconquistaram a liderança do campeonato.

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Jackson já leva sete golos no campeonato AFP

Até ao minuto 67, altura em que Paulo Fonseca trocou Lucho por Ricardo, o filme das partidas anteriores pareceu repetir-se: Bom início “azul e branco”, mas muito pouco FC Porto depois de se completar o primeiro terço do jogo.

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Até ao minuto 67, altura em que Paulo Fonseca trocou Lucho por Ricardo, o filme das partidas anteriores pareceu repetir-se: Bom início “azul e branco”, mas muito pouco FC Porto depois de se completar o primeiro terço do jogo.

Frente a um aguerrido Arouca, os “dragões” marcaram cedo, por Jackson e, nos primeiros 25 minutos remataram por cinco vezes à baliza de Cássio. No entanto, depois, a equipa ficou letárgica e esteve 46 longos minutos sem efectuar qualquer remate à baliza arouquense. Foi a entrada do aniversariante Ricardo e o instinto goleador de Jackson que fizeram a diferença nos minutos finais.

Paulo Fonseca tinha garantido na antevisão da partida que a derrota frente ao Atlético de Madrid não provocaria qualquer revolução na equipa e o treinador não estava a fazer bluff. Em relação à partida a meio da semana frente aos espanhóis, o “onze” portista apresentou apenas uma mudança: Herrera estreou-se a titular e ocupou o lugar de Defour. Apesar de o desenho táctico manter-se, com o mexicano o meio-campo portista ficou mais ofensivo.

Mesmo sem brilhantismos, os campeões nacionais rapidamente assumiram o controlo do jogo e empurraram o Arouca para o seu meio-campo. Aos 10’, na primeira boa jogada “azul e branca”, os remates de Jackson e Josué foram interceptados pelos aplicados defesas arouquenses mas, dois minutos depois, Alex Sandro desatou o nó: o defesa brasileiro arrancou pelo centro e desequilibrou a defesa do Arouca, permitindo que Jackson recebesse a bola na cara de Cássio e fizesse o 1-0.

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O jogo estava controlado, apesar das invenções de Helton — o guarda-redes, aos 18’, voltou a fintar adversários fora da área e quase perdia a bola, num lance em que os adeptos do Arouca pediram falta do brasileiro sobre Ceballos. A imprudência de Helton parecia, no entanto, a excepção no domínio do FC Porto e, aos 24’, Jackson voltou a criar perigo. Era o quinto remate do FC Porto, mas foi preciso esperar mais 46 minutos para ver o seguinte. Tal como tinha acontecido frente ao Atlético de Madrid, após um bom início o FC Porto entregou o controlo do jogo ao rival e o Arouca passou a surgir mais vezes perto da baliza dos “dragões”, mas quase sempre de forma inofensiva.

A segunda parte começou com uma boa oportunidade para Roberto e, aos 55’, o Arouca tinha quase o dobro dos remates do FC Porto (nove contra cinco), mas as alterações de Paulo Fonseca colocaram um ponto final na apatia portista. Com as entradas de Licá e Ricardo, os “dragões” ganharam velocidade nas alas, criaram desequilíbrios na defesa do Arouca e Cássio voltou a ter trabalho. Aos 70’. Ricardo, de cabeça, fez o sexto remate do FC Porto na partida e, quatro minutos depois, chegou o 2-0: com nova assistência de um defesa (Otamendi), Jackson fez o sétimo golo no campeonato.

Com 15 minutos por jogar, aos portistas podiam respirar fundo, mas no minuto 90 a exibição esforçada de Pintassilgo foi premiada com um golo, na cobrança de um livre directo. Paulo Fonseca respondeu trocando Josué por Quintero e o colombiano ainda teve tempo para, de livre, fazer o 3-1, e fixar o resultado final.