E a Oracle conseguiu mesmo uma das reviravoltas mais espantosas da história do desporto

Equipa americana venceu a 34.ª edição da Taça América em vela.

Fotogaleria

Esta recuperação é inédita nos 162 anos da Taça América (a mais antiga competição desportiva mundial).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Esta recuperação é inédita nos 162 anos da Taça América (a mais antiga competição desportiva mundial).

Durante a última semana, de cada vez que as duas tripulações que lutavam pelo troféu partiram para uma regata, a Emirates Team New Zealand sabia que só faltava um triunfo para levar a taça para casa. E a Oracle sabia que um deslize seria fatal.

A verdade é que a equipa americana, que perdia por 8-1, foi ganhando as regatas dia após dia. E na terça-feira chegou ao empate (8-8), obrigando a uma regata decisiva. Nesta quarta-feira, a Oracle concretizou mesmo uma das reviravoltas mais espantosas da história do desporto, vencendo por 44 segundos.

“Este foi o mais magnífico espectáculo na água”, disse Larry Ellison, fundador da Oracle Team, que assim renovou o título conquistado em Valência, em 2010. “Esta regata mudou a vela para sempre. Houve mais pessoas a ver a primeira prova desta Taça América do que todas as Taças Américas da história”, acrescentou.

A Taça América tem a particularidade de o detentor do troféu escolher o local e o formato da competição. Vencedora em 2010, a Oracle decidiu que a prova se realizaria em 2013, em São Francisco, e introduziu novos veleiros: os enormes catamarãs AC72, que permitem velocidades superiores a 65 km/h e que são muito mais exigentes para a tripulação.