A partir do quarto, jovem argentino desviava mais de 37 mil euros por mês

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Nelson Garrido

Os alvos preferidos do hacker eram empresas do país especializadas em jogos e transferências de dinheiro online, indica o jornal argentino Clarín. A polícia investiga agora se empresas fora da Argentina sofreram também desvios e se o jovem tinha como cúmplices o irmão menor e os próprios pais.

O diário avança ainda que a polícia federal investigava o agora detido há mais de um ano, depois de uma denúncia de uma empresa de hosting. A empresa alegava que tinha havido interferências nas ordens de pagamento dos seus clientes e que algum do dinheiro nunca chegava ao destino.

Na última sexta-feira, dia da detenção, a polícia ordenou que fosse cortado o abastecimento de electricidade na zona da residência do suspeito em San Cristóbal, um bairro em Buenos Aires, para impedir que este destruísse provas que pudessem levar à sua acusação.

Nas buscas realizadas à casa do suspeito a polícia apreendeu vários computadores no quarto do suspeito, bem como routers e mais de 14 discos rígidos. “Acreditamos que ele e o seu irmão montaram um negócio tão lucrativo que os seus pais optaram por não perguntar o que estavam a fazer”, confidenciou ao diário um dos investigadores envolvidos no processo.

A polícia suspeita que o dinheiro desviado era depositado numa conta em Rosario, a cerca de 300 quilómetros da capital argentina. Através de ataques malware (vírus informáticos), o jovem criou uma rede de computadores que desviava dinheiro de contas de terceiros, sem deixar qualquer rasto da operação.

O jovem está agora acusado de três crimes e se for condenado poderá ter que cumprir uma pena de prisão de mais de dez anos.

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Os alvos preferidos do hacker eram empresas do país especializadas em jogos e transferências de dinheiro online, indica o jornal argentino Clarín. A polícia investiga agora se empresas fora da Argentina sofreram também desvios e se o jovem tinha como cúmplices o irmão menor e os próprios pais.

O diário avança ainda que a polícia federal investigava o agora detido há mais de um ano, depois de uma denúncia de uma empresa de hosting. A empresa alegava que tinha havido interferências nas ordens de pagamento dos seus clientes e que algum do dinheiro nunca chegava ao destino.

Na última sexta-feira, dia da detenção, a polícia ordenou que fosse cortado o abastecimento de electricidade na zona da residência do suspeito em San Cristóbal, um bairro em Buenos Aires, para impedir que este destruísse provas que pudessem levar à sua acusação.

Nas buscas realizadas à casa do suspeito a polícia apreendeu vários computadores no quarto do suspeito, bem como routers e mais de 14 discos rígidos. “Acreditamos que ele e o seu irmão montaram um negócio tão lucrativo que os seus pais optaram por não perguntar o que estavam a fazer”, confidenciou ao diário um dos investigadores envolvidos no processo.

A polícia suspeita que o dinheiro desviado era depositado numa conta em Rosario, a cerca de 300 quilómetros da capital argentina. Através de ataques malware (vírus informáticos), o jovem criou uma rede de computadores que desviava dinheiro de contas de terceiros, sem deixar qualquer rasto da operação.

O jovem está agora acusado de três crimes e se for condenado poderá ter que cumprir uma pena de prisão de mais de dez anos.