Aguiar-Branco enaltece ensino militar em carta enviada aos pais dos alunos
Ministro da Defesa procura serenar contestação. Estabelecimentos militares de ensino estão entre as “melhores escolas do país”.
“A reforma que estamos a concretizar não é só o garante da viabilidade desta oferta de ensino como vai permitir, ainda, que muitos mais jovens — rapazes e raparigas — possam dela beneficiar. É para isso que o Ministério da Defesa Nacional vai continuar a investir milhões de euros nos estabelecimentos militares de ensino, rentabilizando todos os recursos disponíveis”, escreve José Pedro Aguiar-Branco, em carta hoje enviada aos encarregados de educação das referidas escolas e à qual a agência Lusa teve acesso.
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“A reforma que estamos a concretizar não é só o garante da viabilidade desta oferta de ensino como vai permitir, ainda, que muitos mais jovens — rapazes e raparigas — possam dela beneficiar. É para isso que o Ministério da Defesa Nacional vai continuar a investir milhões de euros nos estabelecimentos militares de ensino, rentabilizando todos os recursos disponíveis”, escreve José Pedro Aguiar-Branco, em carta hoje enviada aos encarregados de educação das referidas escolas e à qual a agência Lusa teve acesso.
Os estabelecimentos militares de ensino, sublinha o governante, “prosseguirão na formação de excelência” dos jovens de Portugal, “o mais rico do que dispomos para assegurar um futuro de que o país se possa orgulhar”.
Aguiar-Branco reconhece que este será um ano lectivo “de transição e, por isso, histórico”. Será um ano, assinala ainda, “que ninguém — pais, professores, auxiliares ou alunos — vai esquecer”.
“Temos um modelo de ensino de excelência. Um modelo que não se esgota nas salas de aula. Valores como o do trabalho, da responsabilidade e da solidariedade são determinantes para a formação integral dos nossos alunos”, escreve também Aguiar-Branco aos encarregados de educação.
Num despacho de Abril, o ministro da Defesa determinou a transformação do Colégio Militar num internato/externato com rapazes e raparigas e a consequente construção de infra-estruturas de internato feminino, absorvendo as alunas do Instituto de Odivelas.
Candidataram-se ao Colégio Militar, para o próximo ano lectivo, 353 alunos e, destes, 84 são raparigas em regime externo, em consequência da integração com o Instituto de Odivelas, outro dos estabelecimentos militares de ensino não superior.