Banco de Inglaterra estuda emitir notas de plástico

Mais flexíveis, mais limpas e mais seguras, as novas notas poderão começar a circular em 2016, diz o banco central.

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As novas notas de polímero, divulgadas na terça-feira pelo Banco de Inglaterra Chris Ratcliffe/Reuters

O processo de alteração está em consulta pública desde terça-feira, mas uma decisão definitiva só vai ser tomada em Dezembro. Para já, o Banco de Inglaterra explica o porquê da mudança e defende a opção com uma lista de vantagens: mais resistentes à sujidade, mais limpas, mais finas e flexíveis, e mais seguras e difíceis de falsificar.

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O processo de alteração está em consulta pública desde terça-feira, mas uma decisão definitiva só vai ser tomada em Dezembro. Para já, o Banco de Inglaterra explica o porquê da mudança e defende a opção com uma lista de vantagens: mais resistentes à sujidade, mais limpas, mais finas e flexíveis, e mais seguras e difíceis de falsificar.

Com base nos estudos e análises realizados nos últimos três anos, o supervisor bancário sustenta que há vantagens tanto na qualidade, durabilidade e segurança das notas em circulação, assim como nos custos de impressão mais baixos.

As novas notas, fabricadas a partir de película de plástico transparente, são revestidas com uma tinta que mantém as características das notas em papel e permitem introduzir “janelas” ou uma espécie de marca de água contra falsificações, adianta o Banco de Inglaterra.

O processo de pesquisa interna sobre o material de impressão das notas tem três anos. Mas, a concretizar-se a alteração, avançará sob decisão do novo governador, Mark Carney, até há poucos meses à frente do banco central do Canadá, que também passou a imprimir notas de polímero, apesar das queixas que enfrentou este ano, segundo a BBC, sobre algum odor das novas notas.

Para além do rosto da rainha de Inglaterra, a nota de cinco libras passa também a ter retratado Winston Churchill e o mesmo acontece com a nota de dez libras, com a imagem da escritora Jane Austen.