FC Porto mantém a "chapa 3" perante um Marítimo inofensivo

Terceiro jogo oficial, terceira vitória dos portistas com três golos marcados. Num encontro em que os madeirenses ofereceram pouca resistência, os “dragões” venceram com facilidade

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Licá e Jackson marcaram frente ao Marítimo AFP/Fernando Veludo

O extremo português marcou o primeiro golo e fez a assistência para o segundo, apontado por Jackson. Josué, no início da segunda parte, na conversão de um penálti, fixou o resultado final.

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O extremo português marcou o primeiro golo e fez a assistência para o segundo, apontado por Jackson. Josué, no início da segunda parte, na conversão de um penálti, fixou o resultado final.

Duas vitórias e seis golos marcados depois — os portistas repetiram frente ao Marítimo a “chapa 3” das partidas anteriores —, Paulo Fonseca fez a estreia em jogos oficiais no Estádio do Dragão e a grande dúvida de muitos adeptos “azuis e brancos” era saber que FC Porto iria surgir em campo. Apesar dos triunfos frente aos dois Vitórias, a prestação portista nas partidas anteriores foi distinta. Em Aveiro, na Supertaça, os “dragões” realizaram uma primeira parte de grande nível não dando qualquer hipótese ao V. Guimarães; em Setúbal, na jornada inaugural, a nota artística dos campeões nacionais esteve longe de ser brilhante e a vantagem no marcador apenas foi alcançada após os sadinos ficarem em inferioridade numérica.

Repetindo o mesmo “onze” que entrou em campo há uma semana, o FC Porto, como era esperado, rapidamente assumiu o controlo da partida, mas nos instantes iniciais o Marítimo deu sinais que podia incomodar. Porém, o perigoso contra-ataque madeirense aos 8’, que Danilo neutralizou, foi um susto sem direito a réplica.

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Logo depois, Josué teve oportunidade para marcar, mas falhou de forma displicente e, a partir dessa altura, o Marítimo tornou-se inofensivo.

Com a mesma equipa que venceu o Benfica, num jogo em que o resultado para os insulares foi melhor do que a exibição, o Marítimo entrou no Dragão formatado para defender e o chip nunca foi alterado. Foi, por isso, com naturalidade que chegou o primeiro golo “azul e branco”. Aos 27’, poucos segundos depois de Jackson desperdiçar uma boa oportunidade, Licá fez gato-sapato de Briguel, foi à linha de fundo e ofereceu o golo ao avançado colombiano. Jackson marcou nos três jogos oficiais do FC Porto esta época.

O golo foi o bálsamo que a equipa de Paulo Fonseca precisava e, a partir desse momento, a partida foi um passeio para “dragões”. Perante um Marítimo inofensivo, o segundo golo “azul e branco” não demorou muito mais. Dez minutos depois de assistir Jackson, Licá repetiu o que tinha feito na Supertaça e, na zona do “ponta de lança”, desviou para o fundo da baliza um cruzamento de Danilo.

Com Licá na esquerda, Josué na direita e Lucho bem perto de Jackson, o FC Porto praticava um futebol agradável e o intervalo chegou com a certeza que os três pontos não iriam fugir aos portistas.

Apesar da débil prestação da sua equipa na primeira parte, Pedro Martins não mexeu na equipa ao intervalo e o arranque da segunda metade do encontro confirmou que a noite seria muito tranquila para os “dragões”. Aos 49’, Otamendi foi derrubado por Danilo Pereira no limite da área dos insulares, ficando a dúvida se a falta foi cometida dentro ou fora. O árbitro, no entanto, assinalou grande penalidade e Josué, tal como tinha feito em Setúbal, assumiu a responsabilidade e fixou o resultado final.

Depois, apesar de alguns ligeiros fogachos do Marítimo, foi o FC Porto que esteve perto de aumentar a vantagem e chegar à goleada: Jackson, aos 78’, quase bisou; Quintero, que entrou aos 66’, voltou a mostrar aos 85’ que tem um remate forte e perigoso. Tudo simples, tudo fácil para os “azuis e brancos”.