Lobo Xavier: Taxa de IRC não é "questão central" da reforma do imposto

Paulo Núncio disse que o IRC é o imposto que mais penaliza o investimento económico.

Foto
Lobo Xavier vai ao Congresso do CDS Rui Gaudêncio

Lobo Xavier justificou-se lembrando o trabalho desenvolvido pela comissão por si liderada: da proposta de reforma constam 58 artigos modificados face à actual legislação sobre o IRC, 16 novos e 18 revogados total ou parcialmente.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Lobo Xavier justificou-se lembrando o trabalho desenvolvido pela comissão por si liderada: da proposta de reforma constam 58 artigos modificados face à actual legislação sobre o IRC, 16 novos e 18 revogados total ou parcialmente.

Por seu lado, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, disse que o IRC é o imposto que mais penaliza o investimento económico, daí a prioridade do Governo na sua "reforma ambiciosa".

Reiterando a necessidade de criar um "pacto de regime" para esta reforma, e apelando a que "pelo menos os três partidos do arco da governabilidade" se juntem em torno da mesma, o governante sublinhou a importância de estimular o investimento privado para com isso dinamizar a economia de Portugal.

"Regras simples, estáveis e competitivas" são pois essenciais para uma melhor política fiscal, declarou Paulo Núncio, que falava em Lisboa numa apresentação pública da reforma do IRC, coordenada por António Lobo Xavier e apresentada formalmente na passada sexta-feira.