Pedida pena máxima para mãe que matou filhos menores em Alenquer

Um dos advogados intervenientes no processo disse à agência Lusa que, na sessão de hoje, nas alegações finais, o procurador do Ministério Público pediu 25 anos de prisão (pena máxima) para a arguida, ao contrário da advogada de defesa, que optou por pedir uma "imputabilidade reduzida".

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Um dos advogados intervenientes no processo disse à agência Lusa que, na sessão de hoje, nas alegações finais, o procurador do Ministério Público pediu 25 anos de prisão (pena máxima) para a arguida, ao contrário da advogada de defesa, que optou por pedir uma "imputabilidade reduzida".

De acordo com a acusação do Ministério Público, a mulher terá aproveitado o facto de estar sozinha em casa com os dois filhos, no dia 19 de Dezembro, para os fechar no quarto, deitá-los na cama e incendiar aquela divisão.

A acusação refere que terá ateado fogo a um sofá com um isqueiro, feito as malas e, antes de se pôr em fuga, deixado uma carta ao companheiro e pai das crianças, a responsabilizá-lo.

Depois, terá telefonado à sogra a dizer que "pegou fogo à casa e [que] os meninos morreram", tendo a familiar alertado de imediato a GNR e os bombeiros, vindo a confirmar-se as duas mortes. No dia seguinte, foi detida pela Polícia Judiciária, após se entregar na GNR de Castanheira do Ribatejo.

A arguida está detida no Estabelecimento Prisional de Tires.