Ministro espanhol saúda acordo político que devolve “estabilidade” a Portugal

Foto
Luis de Guindos

Em Bruxelas, à entrada para uma reunião do Eurogrupo, o fórum de ministros das Finanças da zona euro, Luis de Guindos, ao ser questionado - como a maioria dos seus homólogos - sobre a situação em Portugal, disse ter a sensação de que a mesma está recomposta, com “uma nova estabilidade”, que considerou “fundamental”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em Bruxelas, à entrada para uma reunião do Eurogrupo, o fórum de ministros das Finanças da zona euro, Luis de Guindos, ao ser questionado - como a maioria dos seus homólogos - sobre a situação em Portugal, disse ter a sensação de que a mesma está recomposta, com “uma nova estabilidade”, que considerou “fundamental”.

“A estabilidade política é fundamental, como todos sabem, e o acordo anunciado, ontem ou anteontem, pelo Governo português só pode conferir estabilidade a um governo, a um país que está a fazer todos os deveres e que está a fazer enormes esforços”, e que “merece sem dúvida” a “recompensa” da saída do programa de resgate e regresso aos mercados.

O ministro da Economia concluiu asseverando que “a Espanha vai estar sempre ao lado de Portugal”.

O líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou no sábado um entendimento político com o CDS-PP liderado por Paulo Portas, proposto para vice-primeiro-ministro com a responsabilidade da coordenação económica, reforma do Estado e ligação à ‘troika’, que, assim, se mantém no executivo, tendo confirmado que Maria Luís Albuquerque permaneceria à frente das Finanças.

Na reunião de hoje do Eurogrupo, a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque - cuja nomeação motivou o pedido de demissão de Paulo Portas, mas que foi uma escolha elogiada a nível europeu - deverá colocar os seus homólogos a par a situação portuguesa, naquela que será a sua “estreia” nos “palcos” europeus como titular da pasta das Finanças.