CDS da Madeira defende saída imediata do governo e realização de eleições

Passos Coelho “não ouvia o parceiro de coligação sobre as grandes decisões governativas”, denuncia a comissão política regional.

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Paulo Portas Enric Vives-Rubio

Caso isso não seja possível, diz o CDS/Madeira, “então o caminho deve ser o de devolver a palavra aos portugueses, com a realização de eleições”. Isto porque, conclui a direcção regional dos populares, “este primeiro-ministro, este governo e esta coligação não têm condições para continuar”.

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Caso isso não seja possível, diz o CDS/Madeira, “então o caminho deve ser o de devolver a palavra aos portugueses, com a realização de eleições”. Isto porque, conclui a direcção regional dos populares, “este primeiro-ministro, este governo e esta coligação não têm condições para continuar”.

Pedro Passos Coelho é “o único responsável por esta gravosa crise política”, frisa o CDS/Madeira que considerou a demissão de Paulo Portas do governo “um acto de coragem e uma lufada de dignidade perante o que se estava a passar na coligação do governo nacional”.

“Tudo tem limites”, diz o CDS/Madeira acentuando que o partido “não podia contemporizar com um primeiro-ministro que não consultava, nem ouvia o parceiro de coligação sobre as grandes decisões governativas”.

Afirma ainda que o CDS “não podia aceitar a nomeação” de Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, para ministra das Finanças, porque “isso representaria uma linha de continuidade da política financeira do dr. Vítor Gaspar, que está a conduzir o país para resultados económicos e sociais desastrosos”.

“Não bastava mudar caras. Era preciso mudar de políticas para abrir um novo ciclo de desenvolvimento económico e de criação de emprego”, diz o CDS/Madeira, revelando que  “existiam outras opções, mas a teimosia e insensibilidade política do primeiro-ministro impediram uma solução”.