Primeiro-ministro vaiado em Évora à chegada à Embraer

Manifestantes querem o fim deste Governo.

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Passos defende um “compromisso político alargado para os próximos cinco anos” Daniel Rocha

Os manifestantes, alguns deles empunhando bandeiras da CGTP e da Fenprof, estavam concentrados na variante que dá acesso às instalações da Embraer, no Parque da Indústria Aeronáutica de Évora, a alguma distância do edifício da administração.

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Os manifestantes, alguns deles empunhando bandeiras da CGTP e da Fenprof, estavam concentrados na variante que dá acesso às instalações da Embraer, no Parque da Indústria Aeronáutica de Évora, a alguma distância do edifício da administração.

À chegada do chefe do executivo, às 15h45 (com 45 minutos de atraso em relação à hora prevista) e sob intenso calor, os manifestantes empunharam cartazes e entoaram palavras de ordem contra o Governo, como "Está na hora de o Governo ir embora", "É preciso, é urgente, correr com esta gente" e "É preciso mudar de política e de Governo".

Os manifestantes, em que se incluíam dirigentes da União dos Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afecta à CGTP, foram mantidos pela PSP a uma distância considerável da sede da Embraer e começaram a desmobilizar depois de Passos Coelho ter entrado no edifício da administração, sem prestar declarações aos jornalistas.

O chefe do Governo estava acompanhado pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.

Inauguradas a 21 de Setembro de 2012, pelo Presidente da República, Cavaco Silva, as duas fábricas da Embraer, a terceira maior construtora aeronáutica do mundo, representaram um investimento de quase 180 milhões de euros, tendo já sido concretizadas as primeiras exportações para o Brasil.

Uma das fábricas é de estruturas metálicas (partes de asas) e a outra de materiais compósitos (componentes para caudas).