Menezes concorre ao Porto com o apoio de PSD, PPM e Movimento Partido da Terra

Perfil e projecto de candidato à Câmara do Porto apresentados em Lisboa.

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Menezes esteve ausente da apresentação lisboeta NELSON GARRIDO

Nove meses depois de Luís Filipe Menezes ter anunciado em directo pela televisão a candidatura ao Porto, a sua estrutura de campanha promoveu esta quinta-feira, em Lisboa, uma “conversa informal” com os jornalistas, para dar a conhecer o perfil do candidato e o seu projecto à segunda autarquia do país, mas o ainda presidente da Câmara de Gaia não esteve presente.

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Nove meses depois de Luís Filipe Menezes ter anunciado em directo pela televisão a candidatura ao Porto, a sua estrutura de campanha promoveu esta quinta-feira, em Lisboa, uma “conversa informal” com os jornalistas, para dar a conhecer o perfil do candidato e o seu projecto à segunda autarquia do país, mas o ainda presidente da Câmara de Gaia não esteve presente.

A justificação para esta “conversa informal” em Lisboa, quando a candidatura é ao Porto, foi dada pelo director de campanha, Pedro Duarte, ex-líder da JSD, e pelo presidente da concelhia portuense do PSD, Ricardo Almeida, que destacaram a “dimensão nacional da candidatura”. “Numa lógica de descentralização, viemos até Lisboa, porque a candidatura tem força mediática. Luís Filipe Menezes foi presidente do partido, secretário de Estado, vice-presidente do grupo parlamentar, líder da distrital do PSD/Porto e é conselheiro de Estado”, elencou Ricardo Almeida.

Já Couto dos Santos, porta-voz da candidatura, destacou a experiência política de Menezes, que, disse, “colocou o Porto no mapa da agenda política nacional”. “Luís Filipe Menezes tem convicção, quer ganhar o Porto, não atravessou o rio [Douro] para ser candidato”, declarou o deputado social-democrata e ex-presidente do conselho de administração da Assembleia da República.

Quanto ao facto de Menezes estar impedido de se candidatar à Câmara do Porto, na sequência de uma providência cautelar apresentada pelo Movimento Revolução Branca, o porta-voz reafirmou que “nada vai demover Menezes e que será candidato até ao fim”. “Quem decide é a justiça, e a decisão, neste caso, cabe ao Tribunal Constitucional”.

“Na política, é preciso haver convicção e confiança”, reforçou o deputado e porta-voz da campanha, sublinhando que “não é qualquer presidente de câmara, não é qualquer comissão revolucionária, que decide se Luís Filipe Menezes é candidato ou não”.

Durante a “conversa informal”, foram várias perguntas feitas sobre quando é que Luís Filipe Menezes abandona as suas funções de presidente na Câmara de Gaia, mas a estrutura de candidatura não avançou com nenhum data e considerou a questão irrelevante. “Quando é que vai abdicar da Câmara de Gaia? É prematuro. Se saísse agora, era acusado de abandonar a câmara”, afirmaram, referindo tratar-se de uma “decisão pessoal” que, garantiram, “não vai chocar com a campanha eleitoral”.

Sobre a composição da lista de Menezes para a câmara, não foram adiantados quaisquer nomes, mas também não foi desmentido que Beatriz Pacheco Pereira, responsável pela organização do Fantasporto, integre a lista, sendo a primeira mulher a constar dela.