Descida dos custos laborais abrandou até Março

Encargos das empresas com mão-de-obra caíram nos serviços e na indústria, mas aumentaram na construção.

Foto
Os custos laborais recuaram 0,3% face ao primeiro trimestre do ano passado Adriano Miranda

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Eurostat, os custos da mão-de-obra médios por hora de trabalho recuaram 0,3%, depois de quedas homólogas na ordem dos 8 e 9% nos dois trimestres anteriores.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Eurostat, os custos da mão-de-obra médios por hora de trabalho recuaram 0,3%, depois de quedas homólogas na ordem dos 8 e 9% nos dois trimestres anteriores.

No sector empresarial, a contracção foi de 0,6%. Enquanto nos serviços houve uma queda de 1,1%, na indústria, uma descida de 1,3%, na construção, os encargos patronais com pessoal aumentaram 3,6%.

Já na zona euro, houve um aumento dos custos de mão-de-obra nos três sectores. No espaço da moeda única, assim como no conjunto da União Europeia, as empresas registaram uma redução tanto na rubrica das remunerações dos trabalhadores como noutras despesas laborais (formação profissional ou impostos, por exemplo).

Para além de Portugal, mais três países tiveram uma descida nos custos laborais: Chipre (0,5%), Espanha (0,7%) e Eslovénia (3,8%). Em sentido oposto, com as maiores subidas no primeiro trimestre ficaram a Roménia, com um aumento dos custos de 8,6% e a Estónia, onde os encargos subiram 7,5%.