Google usa balões gigantes para testar acesso a Internet

Projecto pretende ensaiar a conectividade em zonas remotas. Experiência na Nova Zelândia arrancou com 30 balões que vão estar no ar durante 100 dias.

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Já não é segredo. MacKenzie pode contar, como o fez à revista Wired, o corrupio daquela comunidade com a equipa do Project Loon, que neste sábado anunciou o lançamento naquela região de 30 balões gigantes, equipados com um sistema de retransmissão do sinal de Internet.

A recepção está a ser testada, de forma experimental, em 50 locais de Canterbury onde o acesso à Internet é difícil. A ideia da Google é essa: experimentar a conectividade a zonas remotas, que durante 100 dias vão receber Internet a velocidades que a empresa diz serem comparáveis ou mesmo superiores às de 3G.

Os balões, feitos de plástico, insuflam no ar, chegando a ter até 15 metros de diâmetro, e são transportados pelo vento “até altitudes duas vezes superiores às dos voos comerciais”, explica o Project Loon, criado há dois anos em incubação no Google X, o laboratório secreto do grupo norte-americano.

Com um sistema de controlo de altitude à distância é possível colocar os balões nas zonas onde, em determinado momento, melhor conseguem transmitir sinal para terra. Na parte inferior dos balões está acoplado o sistema de transmissão e todo o equipamento electrónico, assim como um painel solar gerador de energia.

Hayden MacKenzie e a mulher, Anna, foram os primeiros a experimentar a conectividade, na manhã de quinta-feira. Antes, à Wired, que acompanhou no terreno a equipa do Project Loon, Hayden não escondia a surpresa de estar a colaborar com uma equipa incrustada na Google.

Os balões usados pela Google, que mantêm o volume relativamente estável mesmo perante mudanças de temperatura, são inspirados num conceito com décadas, refere a BBC. A ideia que lhes serve de base foi já experimentada pela NASA, tendo sido desenvolvido para a Força Aérea norte-americana nos anos 1950.

Para garantir a conexão de Internet, a Google associou-se a um operador de telecomunicações neozelandês. Depois da experiência neste país, a equipa espera testar o projecto na Austrália, África do Sul, Uruguai e Chile, refere a AFP.
 
 
 

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Já não é segredo. MacKenzie pode contar, como o fez à revista Wired, o corrupio daquela comunidade com a equipa do Project Loon, que neste sábado anunciou o lançamento naquela região de 30 balões gigantes, equipados com um sistema de retransmissão do sinal de Internet.

A recepção está a ser testada, de forma experimental, em 50 locais de Canterbury onde o acesso à Internet é difícil. A ideia da Google é essa: experimentar a conectividade a zonas remotas, que durante 100 dias vão receber Internet a velocidades que a empresa diz serem comparáveis ou mesmo superiores às de 3G.

Os balões, feitos de plástico, insuflam no ar, chegando a ter até 15 metros de diâmetro, e são transportados pelo vento “até altitudes duas vezes superiores às dos voos comerciais”, explica o Project Loon, criado há dois anos em incubação no Google X, o laboratório secreto do grupo norte-americano.

Com um sistema de controlo de altitude à distância é possível colocar os balões nas zonas onde, em determinado momento, melhor conseguem transmitir sinal para terra. Na parte inferior dos balões está acoplado o sistema de transmissão e todo o equipamento electrónico, assim como um painel solar gerador de energia.

Hayden MacKenzie e a mulher, Anna, foram os primeiros a experimentar a conectividade, na manhã de quinta-feira. Antes, à Wired, que acompanhou no terreno a equipa do Project Loon, Hayden não escondia a surpresa de estar a colaborar com uma equipa incrustada na Google.

Os balões usados pela Google, que mantêm o volume relativamente estável mesmo perante mudanças de temperatura, são inspirados num conceito com décadas, refere a BBC. A ideia que lhes serve de base foi já experimentada pela NASA, tendo sido desenvolvido para a Força Aérea norte-americana nos anos 1950.

Para garantir a conexão de Internet, a Google associou-se a um operador de telecomunicações neozelandês. Depois da experiência neste país, a equipa espera testar o projecto na Austrália, África do Sul, Uruguai e Chile, refere a AFP.