Quebra nas portagens obriga Estradas de Portugal a controlar custos

Receitas da empresa estão 60 milhões abaixo do orçamentado para este ano.

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Pires de Lima diz que renegociações renderam poupança de 7,2 mil milhões de euros. Daniel Rocha

As estimativas para este ano apontavam para receitas de cerca de 270 milhões com portagens e de 50 milhões com a contribuição do serviço rodoviário, mas estão entre 7 a 9% abaixo das previsões.

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As estimativas para este ano apontavam para receitas de cerca de 270 milhões com portagens e de 50 milhões com a contribuição do serviço rodoviário, mas estão entre 7 a 9% abaixo das previsões.

Apesar de o Governo entender que a Estradas de Portugal poderá recuperar parte desta perda, devendo chegar ao final do ano com uma diferença entre os 30 e os 35 milhões, a intenção é avançar já com um maior controlo de custos, nomeadamente através de uma maior racionalização ao nível das intervenções nas estradas e das políticas de frota.

Além da contenção de despesas, a diferença registada em termos de receitas poderá ser mitigada pelo efeito do Verão, uma altura em que a facturação tende a aumentar. A implementação da interoperabilidade com Espanha nos sistemas de cobrança de portagens também deverá estimular as receitas este ano.