Quebra nas portagens obriga Estradas de Portugal a controlar custos
Receitas da empresa estão 60 milhões abaixo do orçamentado para este ano.
As estimativas para este ano apontavam para receitas de cerca de 270 milhões com portagens e de 50 milhões com a contribuição do serviço rodoviário, mas estão entre 7 a 9% abaixo das previsões.
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As estimativas para este ano apontavam para receitas de cerca de 270 milhões com portagens e de 50 milhões com a contribuição do serviço rodoviário, mas estão entre 7 a 9% abaixo das previsões.
Apesar de o Governo entender que a Estradas de Portugal poderá recuperar parte desta perda, devendo chegar ao final do ano com uma diferença entre os 30 e os 35 milhões, a intenção é avançar já com um maior controlo de custos, nomeadamente através de uma maior racionalização ao nível das intervenções nas estradas e das políticas de frota.
Além da contenção de despesas, a diferença registada em termos de receitas poderá ser mitigada pelo efeito do Verão, uma altura em que a facturação tende a aumentar. A implementação da interoperabilidade com Espanha nos sistemas de cobrança de portagens também deverá estimular as receitas este ano.