A paralisação, convocada para pressionar a administração da companhia a negociar aumentos salariais, afecta todos os aeroportos alemães além dos aparelhos que se encontram noutros países.

A paralisação, convocada para pressionar a administração da companhia a negociar aumentos salariais, afecta todos os aeroportos alemães além dos aparelhos que se encontram noutros países.

Três voos de Lisboa para Frankfurt e um para Munique foram cancelados e também as ligações da companhia das duas cidades alemães para a capital portuguesa foram suprimidas, segundo a informação disponível no site da ANA - Aeroportos de Portugal.

Apenas 32 voos, quase todos intercontinentais, continuam programados naquela que se prevê ser a maior greve dos últimos anos da Lufthansa, afectando 99% das rotas da principal companhia alemã. “As greves começaram em todos os locais, com início nos primeiros turnos”, disse um porta-voz do sindicato.

Em Frankfurt, principal hub da companhia alemã, estão confirmados seis de 50 voos inicialmente previstos, enquanto em Munique se mantinham na agenda três em 17 voos, avançou à AFP um porta-voz da companhia.

Os bilhetes das ligações anuladas podem ser reembolsados ou trocados por outros voos ou, em determinados casos, por passagens de comboio da transportadora ferroviária Deutsche Bahn, que está a garantir ligações suplementares na Alemanha.

A greve foi convocada pelo sindicato Verdi, que representa cerca de 33 mil trabalhadores da Lufthansa, entre pessoal de terra e pessoal de cabine. Os representantes dos trabalhadores reclamam um aumento salarial de 5,2%, contra a subida de 0,4% a 0,6% que dizem ter sido proposta pela companhia ao fim de três rondas negociais com o sindicato.

Em Março, uma outra greve levou ao cancelamento de cerca de 700 de 1800 voos previstos.