FC Porto cumpre frente ao Moreirense e coloca pressão sobre o Benfica

Campeão nacional está, provisoriamente, a um ponto do líder, antes do derby deste domingo. Jackson voltou aos golos e foi a figura do triunfo deste sábado dos portistas por 3-0 ao bisar.

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Jackson bisou em Moreira de Cónegos AFP

Foi, sobretudo, um FC Porto eficaz o de ontem à noite, em Moreira de Cónegos, reagindo bem ao desaire na final da Taça da Liga. A formação azul-e-branca marcou em todas as boas ocasiões de golo de que dispôs e resolveu a partida rapidamente. Aos dez minutos do segundo tempo, já havia 3-0 no marcador e as debilidades do Moreirense permitiram aos visitantes gerirem o jogo até final.

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Foi, sobretudo, um FC Porto eficaz o de ontem à noite, em Moreira de Cónegos, reagindo bem ao desaire na final da Taça da Liga. A formação azul-e-branca marcou em todas as boas ocasiões de golo de que dispôs e resolveu a partida rapidamente. Aos dez minutos do segundo tempo, já havia 3-0 no marcador e as debilidades do Moreirense permitiram aos visitantes gerirem o jogo até final.

O FC Porto demorou um pouco a abrir o caminho para o triunfo, mas na primeira ocasião em que um dos seus atacantes conseguiu soltar-se de marcação, a equipa chegou ao golo. E dificilmente poderia ter sido outro jogador a assiná-lo que não Jackson Martínez, que se desmarcou bem na zona central, recebendo um passe interior de Danilo e atirou para o fundo da baliza de Ricardo Ribeiro. Seis jogos depois, o colombiano regressava aos golos e voltou a ser a referência do ataque dos “dragões” como na melhor fase da época para a sua equipa.

Até então, o jogo esteve difícil para o FC Porto, com os caminhos da baliza a serem bem fechados pelo Moreirense. A lentidão e falta de ideias dos homens mais ofensivos dos portistas também não ajudava a ultrapassar as dificuldades criadas pelo adversário e, antes do lance do golo, só através de remates de fora da área a equipa criou perigo. Fernando (17’) deu o mote e James segui-lhe as pisadas (20’), mas em ambas as ocasiões Ricardo Ribeiro opôs-se bem.

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O Moreirense esteve até aí bem posicionado e tentando sempre ser atrevido. A lentidão do FC Porto, sobretudo no meio-campo, permitiu aos médios da equipa de Moreira de Cónegos recuperar várias bolas, conseguindo algumas saídas rápidas para o ataque. Numa dessas ocasiões (22’), Ghilas fugiu a Mangala, aparecendo em boa posição no interior da área, mas a saída arrojada de Helton aos pés do avançado franco-argelino evitou problemas para o FC Porto.

Helton voltou a aplicar-se bem pouco antes do intervalo (43’), num lance em que Mangala voltou a perder o duelo, desta vez para Fábio Espinho e o remate forte do médio do Moreirense foi desviado pelo guarda--redes portista.

Contudo, o equilíbrio do jogo esboroou-se no segundo tempo. O FC Porto apareceu mais rápido e objectivo depois do reatamento e conseguiu contornar o posicionamento defensivo do Moreirense. A formação orientada por Augusto Inácio não conseguiu reposicionar-se e deixou os seus problemas bastante visíveis a partir daí.

Os dois golos marcados nos primeiros dez minutos da etapa complementar também permitiram garantir rapidamente que não haveria surpresas no encontro. Fernando (52’) fez o 2-0 para os campeões nacionais em título, marcando após um canto na recarga a um primeiro remate seu que Ricardo tinha defendido. Dois minutos depois, um passe de Lucho González encontrou Jackson desmarcado e o colombiano desviou com classe à saída do guarda-redes, fazendo o chapéu que valeu o seu 25.º golo no campeonato.

O FC Porto voltou a baixar a velocidade e só daria trabalho de novo a Ricardo em remates de fora da área, o mais perigoso dos quais foi disparado por Castro (79’). Por seu turno, a equipa da casa não conseguiu até ao final inverter a tendência do jogo e só na última fase do encontro criou perigo, em duas ocasiões que tiveram o mesmo protagonista: Ghilas. Na primeira (78’), o avançado cabeceou para as mãos de Helton e em seguida (85’) escapou aos defesas e rematou cruzado, para nova defesa do guarda-redes adversário.