Lance Armstrong teve não uma mas quatro análises positivas no Tour de 2009

Lance Armstrong assumiu publicamente, em Janeiro de 2013, ter recorrido a substâncias ilegais durante a sua carreira, depois de uma década a negá-lo.

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O doping marcou a carreira de Lance Armstrong Kevork Djansezian/AFP

Desapossado dos seus sete triunfos no Tour por recurso sistemático ao doping, já publicamente assumido, o ex-ciclista teve quatro análises que acusaram a presença de corticosteroides positivas, nos dias 4, 14, 15 e 21 de Julho.<_o3a_p>

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Desapossado dos seus sete triunfos no Tour por recurso sistemático ao doping, já publicamente assumido, o ex-ciclista teve quatro análises que acusaram a presença de corticosteroides positivas, nos dias 4, 14, 15 e 21 de Julho.<_o3a_p>

No ano em que venceu a Volta à França pela primeira vez, Armstrong apresentou uma justificação médica para a utilização de uma pomada com corticosteroides para reduzir os efeitos do muito tempo sentado no selim. No entanto, quando confessou o recurso ao doping, o texano admitiu que a respectiva justificação, com a conivência do médico espanhol Luis Garcia Del Moral, era falsa.<_o3a_p>

O memorando interno da UCI, elaborado pelo advogado Philippe Verbiest, enumera os resultados de 12 controlos a que Armstrong foi submetido durante a prova e concluiu que a UCI agiu de boa-fé, uma vez que as quantidades detectadas eram mínimas, embora suficientemente grandes para que o teste não fosse considerado negativo. O organismo considerou então que "provavelmente era mesmo medicação e não uso sistemático proibido".

O ciclista americano assumiu publicamente ter usado substâncias antidopantes. A confissão de Lance Armstrong surgiu na sequência da divulgação de um relatório da Agência Antidoping dos Estados Unidos, que o acusou de estar envolvido no sistema de dopagem mais sofisticado da história do desporto, levando posteriormente a UCI a irradiá-lo e a anular todos os seus resultados entre 1998 e 2005.<_o3a_p>