Bancos de Chipre reabrem terça-feira, à excepção dos dois maiores

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Os dois maiores bancos são os afectados pela reestruturação bancária exigida pelo Eurogrupo no âmbito do plano de resgate de Chipre e continuarão fechados até quinta-feira, de modo a que as autoridades tenham tempo de finalizar os pormenores da reestruturação.

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Os dois maiores bancos são os afectados pela reestruturação bancária exigida pelo Eurogrupo no âmbito do plano de resgate de Chipre e continuarão fechados até quinta-feira, de modo a que as autoridades tenham tempo de finalizar os pormenores da reestruturação.

Na madrugada desta segunda-feira, o país fechou as negociações com o Eurogrupo para avançar com um plano de resgate que afectará apenas os depositantes acima de 100 mil euros, os accionistas e os detentores de títulos do Laiki, o segundo maior banco do país.

Esta instituição será desmantelada, estimando-se que a medida represente 4200 dos 7000 milhões que os bancos vão ter de gerar para escapar à falência. Os depósitos inferiores a 100 mil euros vão ser transferidos, a par dos activos “sãos” do Laiki, para o Banco de Chipre, que será reestruturado com o objectivo de construir um núcleo duro de capitais próprios de 9% dos activos totais.