Segundo maior banco do Chipre limita levantamentos diários a 260 euros

Corrida aos levantamentos agrava crise finaceira na ilha.

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A corrida aos levantamentos nas caixas automáticas está a agravar a falta de liquidez dos bancos da ilha e a ameaça do Banco Central Europeu (BCE) de interromper a assistência de liquidez de emergência, se até à próxima segunda-feira não for aprovado um plano de resgate apoiado pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), cria uma situação ainda mais aflitiva para o sistema financeiro e a população em geral.

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A corrida aos levantamentos nas caixas automáticas está a agravar a falta de liquidez dos bancos da ilha e a ameaça do Banco Central Europeu (BCE) de interromper a assistência de liquidez de emergência, se até à próxima segunda-feira não for aprovado um plano de resgate apoiado pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), cria uma situação ainda mais aflitiva para o sistema financeiro e a população em geral.

A situação financeira agrava-se a cada hora que passa, e não se vislumbra uma solução que possa representar um passo em frente. Há indicações de que o Parlamento estaria a discutir um plano B, que ainda passaria pela taxação dos depósitos, mas acima dos 100 mil euros, mas a informação não foi confirmada oficialmente.

O Eurogrupo também reuniu esta tarde, por teleconferência, mais ainda não há informação como o resultado do encontro.

Hoje, o Bank of Cyprus, o principal banco de Chipre, apelou ao Governo e aos  líderes partidários cipriotas para  garantirem um acordo de urgência com o Eurogrupo sobre o plano de resgate, para evitar a ruína da ilha mediterrânica.