O Marítimo e novo penálti falhado de Jackson voltam a atrasar o FC Porto

O empate (1-1) frente ao Marítimo deixou os "dragões" a quatro pontos o Benfica.

Fotogaleria

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO

A equipa de Vítor Pereira voltou a não fazer um grande jogo - pormenor para o qual também contou o mérito do Marítimo, confortável a defender e perigoso no contra-ataque -, somou o terceiro empate nas últimas seis jornadas e piorou a sua situação na Liga, pois o Benfica não falhou em Guimarães. 
O jogo no Estádio dos Barreiros foi bem distinto do duelo da primeira volta no Dragão e não contribuiu para os “azuis e brancos” deitarem para trás das costas a eliminação da Liga dos Campeões. No início de Novembro, o FC Porto fez uma das melhores exibições da época e não deu hipóteses ao Marítimo, que sofreu cinco golos sem resposta. Este domingo, a equipa de Pedro Martins conseguiu dar resposta várias vezes. Em Novembro, João Moutinho foi o motor portista e ofereceu duas assistências, enquanto Jackson foi mortífero dentro da área, conseguindo dois golos. Este domingo, os “dragões”, pela segunda vez seguida na Liga com um “onze” 100% estrangeiro, notaram a ausência do internacional português, enquanto Jackson foi inofensivo dentro da área.
 
Igual só a assistência, aos 34’, de Steven Defour para James Rodríguez bater Salin. James aguentou os 90 minutos, mas além do golo não fez muito mais de relevo. No FC Porto, que reclamou um penálti sobre Lucho na primeira parte, não houve suficientes boas performances para compensar as más.
 
Os donos da casa, que tinham testado as luvas de Helton aos 29’ num remate de Heldon, reagiram ao golo sofrido e restituíram o equilíbrio no marcador quando o sul-coreano Suk, que jogou as últimas temporadas no futebol holandês, aproveitou um centro de Briguel e a má colocação/escorregadela de Mangala para fazer o seu segundo golo na prova.
 

Os dois lances perigosos seguintes foram do Marítimo. David Simão (43’) rematou para defesa de Helton, que depois foi decisivo no frente-a-frente com o isolado Heldon (61’). 

O FC Porto era previsível — condição para a qual poderá ter contribuído a lesão de Atsu logo aos 5’ —, mas teve oportunidade de se salvar quando David Simão cometeu penálti sobre Danilo. Foi o mote para Salin se tornar a figura do jogo em poucos minutos, quase sempre em duelo com Jackson: o francês travou o castigo máximo (63’), saiu bem a uma desmarcação do colombiano, ajudando-o a concluir mal (69’), fez uma grande defesa a um cabeceamento do n.º 9 e parou o remate forte de Castro. Depois o perigo regressou à baliza de Helton: Rafael Miranda cabeceou ao lado e Mangala fez um bom corte quando Suk tinha tudo para voltar a marcar.