Quando a luz voltou, o Sporting apagou-se

Estoril vence por 3-1. “Leões” ainda estiveram na frente, mas erro de Patrício e penálti falhado por Wolfswinkel ditaram regresso às derrota no campeonato

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O Estoril fez a festa na Amoreira José Manuel Ribeiro/Reuters

Com este resultado, a formação orientada por Marco Silva passou a somar 25 pontos, descolando do Sporting, que vai manter os mesmos 22.

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Com este resultado, a formação orientada por Marco Silva passou a somar 25 pontos, descolando do Sporting, que vai manter os mesmos 22.

Na Amoreira, Jesualdo Ferreira voltou a apostar na versão mais pueril do Sporting desta temporada. Em relação à equipa que bateu na última ronda o Gil Vicente, em Barcelos (3-2), o técnico fez duas mexidas, ambas no lado esquerdo. Rojo rendeu o castigado Joãozinho, na defesa, e Capel remeteu Carrillo para o banco.

De resto, manteve a mais recente fornada da formação entre os titulares: Ilori, Dier, Zezinho e Bruma.

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Este último voltou a ser o mais irreverente nos instantes iniciais e, logo aos 2’ (altura em que abriu o marcador no Minho) atirou um pouco ao lado.

Três minutos depois afinaria a inspiração para desmarcar na perfeição Van Wolfswinkel para o primeiro golo do Sporting.

Se a partida seguia intensa ficou, a partir dos 19’, também acidentada, após uma falha de energia ter escurecido o António Coimbra da Mota por 15’. E o destino deste jogo mudou.

Por volta da meia-hora, o Estoril começou a sacudir a pressão e, mais uma vez, as bolas paradas promoveram a mudança. Aos 33’, Licá voltou a ameaçar, com Rui Patrício a defender para canto. Só que da sequência do lance resultaria o golo de Jefferson, que deu o empate aos “canarinhos”.

O guarda-redes do Sporting, habitual bastião da segurança da equipa, iria ainda complicar mais a situação dos “leões” quando, aos 42’, perdeu inexplicavelmente a bola para Licá, acabando por derrubar o adversário. Steven Vitória não falhou o penálti e confirmou a reviravolta no marcador.

Depois, Jesualdo foi fazendo o possível com o que tinha no banco, lançando no jogo, sucessivamente, Carrillo, Rubio e André Martins.

Aos 76’, tudo poderia ter sido diferente. Carrillo entrou na área e foi abalroado por Mano. Novo penálti no jogo e oportunidade soberana para os “leões”. Só que Wolfswinkel permitiu a defesa de Wagner — o Sporting beneficiou de três penáltis esta época e falhou todos.

Na jogada seguinte, o Estoril voltou a marcar, de novo de bola parada, desta vez num livre directo cobrado por Carlos Eduardo. E depois, Gerso ainda teve tempo de acertar na barra de Rui Patrício.