Concorrência pronuncia-se sobre pedido de concentração da Coca-Cola até 26 Fevereiro

A empresa que resultar da fusão terá um volume de negócios na ordem dos 3000 milhões de euros.

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As fábricas da Refrige vão produzir e engarrafar mais de 600 produtos Christian Hartmann/Reuters

No domingo passado, a Coca-Cola anunciou que a Comissão Nacional de Concorrência espanhola tinha aprovado a integração de sete engarrafadoras da multinacional numa única empresa, que passa a desenvolver o plano de negócio de forma conjunta e que terá sede em Madrid. Questionada pela Lusa, a Autoridade da Concorrência portuguesa adiantou que “o prazo-limite de pronúncia da AdC, no processo de concentração a que se refere, é o próximo dia 26 de Fevereiro”. O regulador adianta que foi notificado da concentração a 31 de Dezembro do ano passado.

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No domingo passado, a Coca-Cola anunciou que a Comissão Nacional de Concorrência espanhola tinha aprovado a integração de sete engarrafadoras da multinacional numa única empresa, que passa a desenvolver o plano de negócio de forma conjunta e que terá sede em Madrid. Questionada pela Lusa, a Autoridade da Concorrência portuguesa adiantou que “o prazo-limite de pronúncia da AdC, no processo de concentração a que se refere, é o próximo dia 26 de Fevereiro”. O regulador adianta que foi notificado da concentração a 31 de Dezembro do ano passado.

Em comunicado, a Refrige, engarrafadora da Coca-Cola em Portugal, adianta que esta concentração irá reforçar a presença da empresa portuguesa. “A Refrige irá continuar a ser o engarrafador da companhia Coca-Cola para o mercado português e reforça a sua presença industrial e comercial com a integração num engarrafador único, que irá permitir criar um modelo mais eficiente dentro do mercado ibérico e ainda mais competitivo a nível internacional”. Esta concentração representa, para a Refrige, “uma oportunidade para reforçar a sua presença no mercado português” e “está escrupulosamente dentro dos prazos e dos objectivos estabelecidos há dois anos”.

A nova empresa resultante da fusão terá um volume de negócios na ordem dos 3000 milhões de euros, o que a torna na maior agro-alimentar de Espanha, na segunda maior da Coca-Cola na Europa (a seguir à da Alemanha) e na décima maior do mundo. As suas fábricas vão produzir e engarrafar mais de 600 produtos, entre refrescos, águas, sumos, bebidas energéticas, desportivas e com base em chá, dando trabalho a cerca de 5000 pessoas.