Mário Figueiredo admite alterações no formato da Taça da Liga

O presidente da Liga de futebol profissional recusou comentar a recente absolvição de três jogadores do FC Porto.

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Mário Figueiredo Foto: Nelson Garrido

“Admito essa possibilidade. No futuro, poderá haver alterações no formato competitivo da Taça da Liga”, disse Mário Figueiredo, recusando especificar que mudanças estão em causa e sem abordar o caso do FC Porto, por considerar haver “outros órgãos com essa responsabilidade”.

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“Admito essa possibilidade. No futuro, poderá haver alterações no formato competitivo da Taça da Liga”, disse Mário Figueiredo, recusando especificar que mudanças estão em causa e sem abordar o caso do FC Porto, por considerar haver “outros órgãos com essa responsabilidade”.

O FC Porto viu a secção profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol julgar improcedente a acusação formulada contra o clube e os seus jogadores Fabiano, Sebá e Abdoulaye (por utilização irregular), absolvendo-os, tendo o presidente da Liga recusado comentar essa situação.

À margem da apresentação da Liga Zon Kids, cuja primeira etapa se disputa no Funchal, a 16 e 17 de Março, Mário Figueiredo referiu-se ainda a outros temas da actualidade, considerando que o futebol português encontra-se “no topo do futebol europeu” no que diz respeito a receitas provenientes das transferências de jogadores de futebol para o estrangeiro.

“Segundo um estudo da União Europeia, as transferências geraram movimentações financeiras na ordem de mil milhões de euros e o futebol português ocupa um lugar de topo nessa lista”, sublinhou o presidente da Liga.

Por isso mesmo, Mário Figueiredo considera que o Governo português deveria prestar “mais atenção ao futebol”, sobretudo ter “outra postura, sobre esta indústria”.

Relativamente aos recentes actos de violência ocorridos em Braga, no jogo da 18.ª jornada da Liga, entre adeptos do Sporting de Braga e do Paços de Ferreira, Figueiredo apelou ao “equilíbrio e proporcionalidade”, atribuindo aos clubes a responsabilidade “de discernir o grau de risco” de cada jogo.