Presidente da Liga acusa Governo de contribuir para asfixiar o futebol

Mário Figueiredo critica demora na regulamentação do mercado de apostas online em Portugal e volta a acusar Olivedesportos de ser uma empresa "monopolista"

Foto
Mário Figueiredo criticou a actuação da FPF no âmbito do "Totonegócio II" Nelson Garrido

"Todos os clubes de topo europeu são patrocinados pelas receitas do jogo online", explicou o dirigente, considerando inexplicável a demora portuguesa em legislar nesta matéria, depois de ter sido constituído um grupo de trabalho para efeito. "Sendo esta uma receita essencial para a sobrevivência dos clubes, não compreendo porque o ministro da tutela não pôs ainda cá fora a respectiva legislação."

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Todos os clubes de topo europeu são patrocinados pelas receitas do jogo online", explicou o dirigente, considerando inexplicável a demora portuguesa em legislar nesta matéria, depois de ter sido constituído um grupo de trabalho para efeito. "Sendo esta uma receita essencial para a sobrevivência dos clubes, não compreendo porque o ministro da tutela não pôs ainda cá fora a respectiva legislação."

Mas o principal alvo de Mário Figueiredo voltou a ser a Olivesdesportos de Joaquim Oliveira pela forma como teceu "uma rede de contactos" que acabou por inviabilizar qualquer tipo de concorrência no mercado das transmissões televisivas dos jogos de futebol. "Apresentámos uma queixa à Autoridade da Concorrência e esperamos que este organismo venha a decretar a nulidade dos actuais contratos estabelecidos com os clubes", reiterou.

Mário Figueiredo aproveitou ainda para criticar a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) pela forma unilateral como conduziu as negociações com o Governo para o pagamento de parte das dívidas dos clubes no âmbito do "Totonegócio II".