Jogo em atraso não atrasou o FC Porto

Os “dragões” não brilharam, mas também não encontraram grandes dificuldades frente ao V. Setúbal. Golos de Jackson Martínez e Lucho González deram o triunfo no encerramento da primeira volta da Liga

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Jackson Martínez marcou dois golos no Bonfim Rafael Marchante/Reuters

Os “dragões” foram altamente eficazes no Bonfim. Adiantaram-se no marcador na primeira oportunidade de que dispuseram, logo aos nove minutos, e confirmaram o triunfo nos últimos minutos da partida, mantendo a invencibilidade na I Liga. A equipa de Vítor Pereira obteve a 12.ª vitória no campeonato 2012-13, a que se somam três empates. E prolongou uma tradição de domínio nas visitas a Setúbal: há mais de 30 anos que o FC Porto não perde no Bonfim. A derrota de ontem foi a 13.ª consecutiva sofrida pelos sadinos às mãos dos “dragões”, em jogos na qualidade de anfitriões.

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Os “dragões” foram altamente eficazes no Bonfim. Adiantaram-se no marcador na primeira oportunidade de que dispuseram, logo aos nove minutos, e confirmaram o triunfo nos últimos minutos da partida, mantendo a invencibilidade na I Liga. A equipa de Vítor Pereira obteve a 12.ª vitória no campeonato 2012-13, a que se somam três empates. E prolongou uma tradição de domínio nas visitas a Setúbal: há mais de 30 anos que o FC Porto não perde no Bonfim. A derrota de ontem foi a 13.ª consecutiva sofrida pelos sadinos às mãos dos “dragões”, em jogos na qualidade de anfitriões.

Foram nove os minutos de resistência sadina: nessa altura Silvestre Varela foi derrubado por Miguel Lourenço, e Pedro Proença assinalou grande penalidade. Jackson Martínez não desperdiçou a oportunidade e fez o 1-0. O colombiano mostrou que Liedson, que já esteve ontem no Porto e deverá assinar pelos “dragões”, vai ter de suar para lhe fazer sombra.

Logo a seguir, o FC Porto quase fazia o segundo: Kelvin rematou para excelente defesa de Kieszek (10’). Mas, ao contrário do que se podia esperar, os “dragões” não partiram para a goleada. Pelo contrário, a equipa de Vítor Pereira abrandou consideravelmente o ritmo. O jogo tornou-se desinteressante e os passes errados abundavam, assim como a luta a meio-campo. O Vitória de Setúbal só deu sinal de si a meio da primeira parte. Meyong (quem mais?) fugiu a Otamendi, tirou Mangala do caminho e viu o seu remate ser travado por Helton. Mas a equipa de José Mota mostrou pouco mais nos primeiros 45’.

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A noite estava fria, o vento cortante, e os minutos arrastavam-se. Dentro das quatro linhas havia pouco futebol: o Vitória de Setúbal não incomodava Helton e o FC Porto geria a vantagem jogando a ritmo lento. O 2-0 não surgiu por centímetros, quando Maicon falhou o desvio a um livre marcado por João Moutinho, logo a abrir o segundo tempo.

Até final, as contrariedades acumularam-se para o Vitória: Bruno Gallo e, depois, Jorginho, foram expulsos, deixando os sadinos reduzidos a nove jogadores. Na sequência, os “dragões” aplicaram o golpe de misericórdia à equipa de José Mota: Jackson Martínez pegou na bola e rematou cruzado para o 2-0 (85’). Foi o seu 14.º golo no campeonato, que lhe dá a liderança destacada no topo da tabela dos melhores marcadores. E ainda houve tempo para o 3-0, apontado por Lucho González, no último minuto do tempo regulamentar.