Em dia de “Armagedão meteorológico”, Ruben Faria subiu ao pódio geral das motos

Espanhol Joan Barreda venceu a oitava etapa e francês David Casteu é o novo líder da geral nas motos.

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A chuva marcou a etapa de ontem do Dakar Franck Fife/AFP

Mas nem todos se deram mal com as condições meteorológicas. O português Pedro Bianchi Prata (Husqvarna) que o diga. Surpreendeu tudo e todos ao terminar a tirada na quarta posição, a 11m10s do vencedor Joan Barreda (Husqvarna), que conquistou a terceira vitória na presente edição do Dakar.

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Mas nem todos se deram mal com as condições meteorológicas. O português Pedro Bianchi Prata (Husqvarna) que o diga. Surpreendeu tudo e todos ao terminar a tirada na quarta posição, a 11m10s do vencedor Joan Barreda (Husqvarna), que conquistou a terceira vitória na presente edição do Dakar.

Ruben Faria (KTM) também teve um dia positivo, apesar de terminar a etapa longe dos primeiros lugares. De início, as informações da organização do Dakar colocavam o português em 33.º na etapa, o que lhe valia o terceiro posto na geral. Depois, no relatório da etapa, a organização dava conta de uma penalização de 15 minutos, aplicada ao companheiro de equipa Cyril Despres, por este ter mudado o motor da sua moto. Com este castigo, Faria subia a 31.º na etapa e segundo na geral. Mas, passado algum tempo, as classificações disponíveis na página oficial do Dakar voltaram à forma inicial.

O grande vencedor do dia, nas motos, foi David Casteu (Yamaha). O francês fez o sexto melhor tempo da jornada (14m13s de desvantagem para Barreda) e subiu à liderança da classificação geral.

Hélder Rodrigues (Honda) terminou a etapa na décima posição, perdendo 15m57s para Barreda, e ocupa o 14.º lugar na geral, a mais de 41 minutos do líder. “O facto de [a etapa] ter sido encurtada limitou-me”, admitiu o piloto português, citado pela sua assessoria de imprensa.

Nos automóveis as coisas são ainda menos claras: Guerlain Chicherit (SMG) foi o primeiro a cortar a meta, mas uma eventual vitória na etapa depende da decisão dos comissários. “Havia três metros de água, não tínhamos como atravessar. Contactámos a organização, que disse que a etapa tinha sido neutralizada”, contou Nasser Al-Attiyah.