Éder voltou a ser a grande mais-valia do ataque do Sp. Braga

O ponta-de-lança português fez o golo que desequilibrou a balança a favor da equipa da casa, num jogo que acabou por ser equilibrado.

Foto
Wagner discute um lance com Ismaily AFP

O Sp. Braga voltou a demonstrar algumas debilidades que já tinham ficado patentes no jogo da passada quarta-feira frente à Naval. É certo que o Moreirense tem mostrado qualidade de jogo e, uma semana antes, tinha empatado com o Benfica para a Taça da Liga, mas, frente ao último classificado do campeonato, esperava-se que a equipa orientada por José Peseiro produzisse mais.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Sp. Braga voltou a demonstrar algumas debilidades que já tinham ficado patentes no jogo da passada quarta-feira frente à Naval. É certo que o Moreirense tem mostrado qualidade de jogo e, uma semana antes, tinha empatado com o Benfica para a Taça da Liga, mas, frente ao último classificado do campeonato, esperava-se que a equipa orientada por José Peseiro produzisse mais.

Com pouca profundidade demonstrada no ataque, as melhores oportunidades da formação da casa surgiram de remates de meia distância, a que Ricardo Ribeiro se opôs sempre bem. O avançado Éder teve apenas duas ocasiões claras para facturar. Na primeira, aos 23’, rematou muito torto, quando parecia ter a baliza à mercê, depois de um remate de Alan, em boa posição, que o guarda-redes sacudiu. Na segunda, já na etapa complementar, não falhou, dando a melhor sequência a uma das poucas jogadas em todo o encontro em que o ataque do Sp. Braga funcionou colectivamente. Amorim, Mossoró e Ismaily combinaram sobre a esquerda e o lateral rematou com força à barra. Na recarga, o avançado português fez o oitavo golo no campeonato.

Apesar de não ter sido bem jogado, o encontro foi, porém, equilibrado. O Moreirense foi uma equipa atrevida e tentou, até aos últimos instantes, chegar ao golo. Já com dois avançados na área (depois da entrada de Rafael Lopes), fez a defesa contrária passar por alguns calafrios. No primeiro tempo, a equipa de Guimarães já tinha mostrado atrevimento. O primeiro remate de perigo de todo o encontro foi de Fábio Espinho (6’).

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO

Alan respondeu no minuto seguinte e teve mais uma oportunidade aos 23’. Mas antes do intervalo, o Moreirense foi a equipa mais próxima do golo. Uma bola que andava saltitante na direita do ataque acabou por chegar à cabeça de Ghilas, que rematou para defesa a dois tempos de Beto. Dois minutos depois, Espinho disparou de longe, para nova defesa do guarda-redes bracarense.

O golo do Sp. Braga surgiu bem cedo no segundo tempo e a equipa de Jorge Casquilha desencontrou-se. Os da casa podiam ter aumentado a vantagem, aos 71’, num livre de Hugo Viana que bateu, com estrondo, na barra. Cinco minutos depois, Mossoró obrigou Ricardo Ribeiro a atirar para canto. Depois, apertou a formação de Moreira de Cónegos, colocando muitos homens no ataque, mas de forma pouco esclarecida.

O Sp. Braga mantém, assim, o terceiro lugar na Liga, depois do oitavo triunfo da temporada. Já o Moreirense não consegue fazer com que o seu futebol positivo resulte em pontos.