Paços de Ferreira deixa Sporting a um ponto da zona de despromoção

Os "leões" somaram a quinta derrota no campeonato e foram ultrapassados pelo Olhanense e pela Académica na classificação. O Paços confirmou em Lisboa uma performance sensacional na Liga.

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As diferenças entre o Sporting e o Paços de Ferreira são inúmeras e podem bem traduzir-se pelos adeptos que assistiram ao encontro em Alvalade: 10 pacenses e mais de 20 mil sportinguistas. Mas a nível competitivo, na actual temporada, a realidade é um universo completamente inverso. Os nortenhos ocupam a quarta posição, com dez pontos de vantagem sobre o conjunto da capital, podem perfeitamente alcançar as meias-finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga, enquanto os “leões” já saíram da luta por qualquer troféu.

O ano de 2013 não trouxe novidades aos adeptos sportinguistas. Mais uma derrota, a quinta no campeonato (terceira em casa), a que se somam outros seis empates. Frente a uma das três melhores defesas da Liga, o segundo pior ataque da competição ficou em branco. E o Paços nem teve de se esforçar muito para sair de Alvalade com três pontos. Um golo de Hurtado, em cima do intervalo, bastou para manter a equipa orientada por Paulo Fonseca bem firme nos lugares de acesso à UEFA.

Mesmo assim, foi a equipa da casa que mais prometeu nos instantes iniciais, quando surgiu determinada a apagar a péssima imagem deixada em Vila do Conde, a fechar 2012 (uma derrota por 3-0, frente ao Rio Ave, que significou o afastamento do último título que ainda podia disputar esta temporada). Mas o melhor que conseguiu foi um cabeceamento de Capel ao poste, aos 33’, numa das raras desconcentrações defensivas dos visitantes.

A equipa lisboeta foi perdendo consistência com o avançar do cronómetro e, após o intervalo, o cenário manteve-se. Mesmo sem demonstrar o melhor que já apresentou esta época, o Paços lá chegou ao golo, na primeira grande oportunidade que criou e no melhor momento. Em cima do intervalo, Josué teve via aberta pelo centro do terreno, antes de soltar a bola para Hurtado marcar, após uma diagonal pela esquerda.

A reacção do Sporting não surgiu na restante metade da partida, aproveitando os nortenhos para controlar o encontro, com bastante serenidade. A impotência de Franky Vercauteren, treinador leonino, ficou patente a um minuto do final do tempo regulamentar, quando trocou Cédric por Ricardo Esgaio. Os descontos não trouxeram nenhum milagre e o Paços manteve em Alvalade uma longa imbatibilidade fora de casa em jogos do campeonato, que dura já desde Abril de 2012.

O Sporting continua a viver o impensável: tem apenas mais um ponto do que o penúltimo classificado (o V. Setúbal), quando faltam apenas dois jogos para encerrar a primeira volta da Liga.  
 
 
 
 
 
 
 

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As diferenças entre o Sporting e o Paços de Ferreira são inúmeras e podem bem traduzir-se pelos adeptos que assistiram ao encontro em Alvalade: 10 pacenses e mais de 20 mil sportinguistas. Mas a nível competitivo, na actual temporada, a realidade é um universo completamente inverso. Os nortenhos ocupam a quarta posição, com dez pontos de vantagem sobre o conjunto da capital, podem perfeitamente alcançar as meias-finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga, enquanto os “leões” já saíram da luta por qualquer troféu.

O ano de 2013 não trouxe novidades aos adeptos sportinguistas. Mais uma derrota, a quinta no campeonato (terceira em casa), a que se somam outros seis empates. Frente a uma das três melhores defesas da Liga, o segundo pior ataque da competição ficou em branco. E o Paços nem teve de se esforçar muito para sair de Alvalade com três pontos. Um golo de Hurtado, em cima do intervalo, bastou para manter a equipa orientada por Paulo Fonseca bem firme nos lugares de acesso à UEFA.

Mesmo assim, foi a equipa da casa que mais prometeu nos instantes iniciais, quando surgiu determinada a apagar a péssima imagem deixada em Vila do Conde, a fechar 2012 (uma derrota por 3-0, frente ao Rio Ave, que significou o afastamento do último título que ainda podia disputar esta temporada). Mas o melhor que conseguiu foi um cabeceamento de Capel ao poste, aos 33’, numa das raras desconcentrações defensivas dos visitantes.

A equipa lisboeta foi perdendo consistência com o avançar do cronómetro e, após o intervalo, o cenário manteve-se. Mesmo sem demonstrar o melhor que já apresentou esta época, o Paços lá chegou ao golo, na primeira grande oportunidade que criou e no melhor momento. Em cima do intervalo, Josué teve via aberta pelo centro do terreno, antes de soltar a bola para Hurtado marcar, após uma diagonal pela esquerda.

A reacção do Sporting não surgiu na restante metade da partida, aproveitando os nortenhos para controlar o encontro, com bastante serenidade. A impotência de Franky Vercauteren, treinador leonino, ficou patente a um minuto do final do tempo regulamentar, quando trocou Cédric por Ricardo Esgaio. Os descontos não trouxeram nenhum milagre e o Paços manteve em Alvalade uma longa imbatibilidade fora de casa em jogos do campeonato, que dura já desde Abril de 2012.

O Sporting continua a viver o impensável: tem apenas mais um ponto do que o penúltimo classificado (o V. Setúbal), quando faltam apenas dois jogos para encerrar a primeira volta da Liga.