Merkel avisa que conjuntura económica será mais difícil em 2013

“As reformas que decidimos estão a começar a produzir efeitos. Mas ainda precisamos de ter muita paciência. A crise está longe de ser ultrapassada”, considera a chanceler alemã

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Angela Merkel procurará alcançar um terceiro mandato em Setembro JOHANNES EISELE/AFP

“A conjuntura económica não será mais fácil, mas mais difícil no próximo ano. Isso não nos deve desanimar, mas pelo contrário, estimular-nos”, afirma Merkel no seu discurso de Ano Novo dirigido à Alemanha, que será transmitido na segunda-feira à noite.

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“A conjuntura económica não será mais fácil, mas mais difícil no próximo ano. Isso não nos deve desanimar, mas pelo contrário, estimular-nos”, afirma Merkel no seu discurso de Ano Novo dirigido à Alemanha, que será transmitido na segunda-feira à noite.

Referindo-se à crise económica na Europa, a líder da primeira economia europeia apela à paciência, segundo o texto da sua mensagem que hoje à noite foi distribuído à comunicação social.

“As reformas que decidimos [na Europa] estão a começar a produzir efeitos. Mas ainda precisamos de ter muita paciência. A crise está longe de ser ultrapassada”, considera a chanceler alemã.<_o3a_p>

Merkel, que tentará um terceiro mandato nas eleições de Setembro de 2013, sublinhou que o desemprego está ao nível mais baixo na Alemanha e que o número de trabalhadores é o mais alto desde a reunificação do país, há 22 anos.<_o3a_p>

Mesmo que a Alemanha beneficie de uma conjuntura económica melhor do que a maioria dos seus parceiros europeus, a economia desacelerou durante todo o ano de 2012.<_o3a_p>

Muitos economistas prevêem uma queda do PIB no último trimestre deste ano e o Banco Central alemão aponta para uma quase estagnação da economia no próximo ano.<_o3a_p>

As observações de Merkel na sua mensagem de Ano Novo contrastam com a visão mais optimista do seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble e do Presidente francês, François Hollande, que estimaram recentemente que o pior da crise já passou.<_o3a_p>

A chanceler apelou também para uma melhor supervisão dos mercados financeiros: “O mundo não tirou lições suficientes da terrível crise financeira de 2008”.<_o3a_p>