Schäuble aponta ministro das Finanças holandês como favorito para líder do Eurogrupo

Wolfgang Schäuble afirmou que não está na corrida para suceder a Jean-Claude Juncker como líder do Eurogrupo, mas aponta Jeroen Dijsselbloem como a sua escolha para o cargo.

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Jeroen Dijsselblo, presidente do Eurogrupo.

“Há muitos argumentos a favor de um ministro das Finanças de um pequeno país, que pode contribuir para reaproximar pontos de vista divergentes”, afirmou Schäuble, considerando que, tendo em conta este aspecto, “o colega holandês é certamente muito adequado”.

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“Há muitos argumentos a favor de um ministro das Finanças de um pequeno país, que pode contribuir para reaproximar pontos de vista divergentes”, afirmou Schäuble, considerando que, tendo em conta este aspecto, “o colega holandês é certamente muito adequado”.

Além disso, Dijsselbloem “é muito estimado e muito competente”, acrescentou o ministro alemão, que já tinha dito que preferia que fosse um ministro das Finanças a suceder ao primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker, que deverá deixar funções em Janeiro.<_o3a_p>

Dado também como candidato à liderança do Eurogrupo, Schäuble abandonou esta ambição.<_o3a_p>

Em contrapartida, o ministro francês da Economia, Pierre Moscovici, não esconde o interesse no cargo, embora oficialmente ainda não tenha apresentado a candidatura.<_o3a_p>

Na mesma entrevista, Schäuble disse que a zona euro fez grandes progressos ao longo de 2012. “Nós conseguimos fazer progressos num período difícil. E isso em todos os países-membros”, afirmou.<_o3a_p>

O governante alemão citou Portugal e a Irlanda, considerando que os dois países “estão a conseguir, cada vez mais, acesso aos mercados financeiros”.<_o3a_p>

Referindo-se ao caso da Grécia, Schäuble afirmou que o país está a aplicar as medidas previstas “pela primeira vez, muito seriamente”, desde que Samaras tomou posse como primeiro-ministro. <_o3a_p>

Juncker, cujo terceiro mandato terminou em Julho, anunciou no início deste mês que deixará definitivamente a presidência do Eurogrupo no final do ano ou início de 2013.<_o3a_p>