Presidente da TAP reage ao recuo na privatização

Fernando Pinto agendou uma conferência de imprensa para sexta-feira, na qual deverá falar sobre a decisão tomada em Conselho de Ministros.

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Governo quer reavaliar estratégia e retomar venda da transportadora aérea estatal Pedro Cunha

A decisão de não vender a TAP a Efromovich foi anunciada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, com a justificação de que o milionário colombiano-brasileiro não apresentou as garantias financeiras exigidas pelo Estado português.

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A decisão de não vender a TAP a Efromovich foi anunciada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, com a justificação de que o milionário colombiano-brasileiro não apresentou as garantias financeiras exigidas pelo Estado português.

Efromovich tinha oferecido mais de 1,5 mil milhões pela TAP, dos quais 35 milhões entrariam nos cofres públicos. Outros 316 milhões seriam usados para recapitalizar a companhia e estava ainda prevista a assunção da dívida, que ronda os mil milhões de euros.

O Governo decidiu adiar a privatização, tencionando concretizá-la ainda durante o programa de ajustamento financeiro do país, que termina em 2014. Até lá, terá de garantir a viabilidade da transportadora aérea, cujos capitais próprios (diferença entre activo e passivo) estão negativos em cerca de 400 milhões de euros.