Apesar dos resultados negativos frente às selecções da França e Ilhas Fiji, a equipa portuguesa alcançou o sétimo lugar na etapa sul-africana, repetindo o resultado da semana anterior, no Dubai, o que garante a Portugal mais 10 preciosos pontos para o ranking da competição. Apenas os 12 primeiros classificados no final das nove etapas da prova asseguram automaticamente um lugar de equipa residente para a época seguinte.

Apesar dos resultados negativos frente às selecções da França e Ilhas Fiji, a equipa portuguesa alcançou o sétimo lugar na etapa sul-africana, repetindo o resultado da semana anterior, no Dubai, o que garante a Portugal mais 10 preciosos pontos para o ranking da competição. Apenas os 12 primeiros classificados no final das nove etapas da prova asseguram automaticamente um lugar de equipa residente para a época seguinte.

Após garantir o primeiro lugar no Grupo D, Portugal começou o último dia de competição defrontando nos quartos-de-final a França, equipa que afastou da Cup, o principal troféu, a Austrália e Samoa. Contra uma selecção francesa que, após vários anos a negligenciar os sevens, começa a apostar muito forte na variante, Portugal perdeu o jogo nos primeiros minutos.

Logo na primeira posse de bola, a França aproveitou uma placagem falhada de Francisco Vieira de Almeida para marcar o primeiro ensaio (5-0). No instante seguinte, a bola foi ao centro, os franceses deram o pontapé de saída, Portugal falhou na recepção e os gauleses agradeceram para marcar o segundo ensaio. Com pouco mais de dois minutos decorridos, a França conseguia uma vantagem de 10-0, muito por culpa da displicência portuguesa.

Só depois de sofrer os dois ensaios, os jogadores de Portugal entraram no jogo e na última jogada da primeira parte a equipa nacional ficou a meio metro da linha de ensaio, não conseguindo, no entanto, marcar.

Nos últimos sete minutos, os jogadores portugueses estiveram melhor. Antes de estar cumprido o segundo minuto, finalizando uma jogada onde Portugal soube ser paciente, Pedro Leal marcou ensaio e reduziu a vantagem francesa para três pontos (10-7). Depois, a equipa comandada por Frederico Sousa tentou o forcing final, mas a inexperiência de alguns jogadores inviabilizou a reviravolta no marcador.

Com a derrota, Portugal disputou as meias-finais da Taça Plate, a segunda mais importante da prova. Com alguma surpresa, o adversário foi as Ilhas Fiji. Apesar de não se terem apresentado em Port Elizabeth com a equipa na máxima força, os fijianos venceram no sábado a Nova Zelândia, mas foram surpreendidos pela Argentina nos quartos-de-final da Cup (15-12).

Apesar do nome do adversário, Frederico Sousa começou a partida sem três dos habituais titulares (Gonçalo Foro, José Vareta e Francisco Vieira de Almeida), colocando na equipa inicial Pedro Bettencourt, do CDUP, e Miguel Lucas, do Cascais, dois jovens de 18 anos.

E a primeira parte contra os fijianos não teve história. A selecção do Pacífico Sul dominou por completo e chegou ao intervalo a vencer por 14-0. A segunda parte começou com novo ensaio das Ilhas Fiji (19-0), e o jogo parecia decidido, mas ainda restava um pouco de energia à equipa portuguesa. Em pouco mais de um minuto, mais dois jovens de 18 anos (José Vareta e João Lino), marcaram dois ensaios para Portugal e, com pouco mais de 30 segundos para jogar, a selecção nacional reduzia para 19-12 e voltava a entrar na discussão da partida.

No entanto, o risco português nos últimos instantes foi aproveitado pelas Ilhas Fiji que, na última jogada, chegaram ao quarto ensaio, fixando o resultado final em 26-12.

A quarta etapa do Circuito Mundial realiza-se no início de Fevereiro em Wellington, na Nova Zelândia.