Figo admite, um dia, ser presidente do Sporting

O ex-internacional português fez questão de frisar que, de momento, a hipótese é uma mera suposição.

Foto
Figo não quer ser treinador de futebol Rui Soares

Figo, que falava à margem da inauguração do espaço Escolinha do Figo, no Fórum Sintra, deixou claro que não pensa abandonar o Inter de Milão, onde é director de Relações Internacionais, sustentando que passa de uma mera “suposição”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Figo, que falava à margem da inauguração do espaço Escolinha do Figo, no Fórum Sintra, deixou claro que não pensa abandonar o Inter de Milão, onde é director de Relações Internacionais, sustentando que passa de uma mera “suposição”

“Nunca afirmei que queria ser treinador, muito menos do Sporting. Não passa pela minha cabeça ser treinador, isso não me atrai. Talvez presidente. Mas isso são suposições. Estamos a falar de coisas que não são reais. Não gosto de falar de algo que não é real”, afirmou.

A viver em Itália, Luís Figo considera que, neste momento, o campeonato português é “uma luta a dois, entre FC Porto e Benfica” e que a época do Sporting “está um pouco aquém do que é o valor e o significado do clube”.

Para Luís Figo, a recente troca de palavras entre o seleccionador português, Paulo Bento, e o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, “é normal acontecer”, contudo, defende, que há locais próprios para se discutir os interesses de ambas as partes.

“Os clubes defendem os interesses dos seus jogadores e dos seus objectivos. A selecção defende os seus interesses em relação aos jogos calendarizados. Há que encontrar um equilíbrio, mas não é nessa troca de afirmações que as coisas se vão resolver. Isso tem de ser discutido na `associação de clubes’ e depois, em conjunto, ser levado à UEFA e à FIFA para se mudar esses jogos ao longo do ano”, rematou.