Ingress: controlar a mente humana em Realidade Aumentada

Não é só mais um jogo. É uma forma de pôr o mundo a interagir entre si, através do recurso à Realidade Aumentada

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Objectivo do jogo é descobrir fontes de energia DR

Chama-se Ingress e transforma a vida dos jogadores numa verdadeira batalha virtual de "mistério, intriga e competição". É que, neste jogo, uma energia misteriosa é libertada na Terra e tem o poder de influenciar a mente das pessoas. O primeiro dilema passa por escolher faCções: ser o mau da fita ou pertencer ao grupo que salva a humanidade?

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Chama-se Ingress e transforma a vida dos jogadores numa verdadeira batalha virtual de "mistério, intriga e competição". É que, neste jogo, uma energia misteriosa é libertada na Terra e tem o poder de influenciar a mente das pessoas. O primeiro dilema passa por escolher faCções: ser o mau da fita ou pertencer ao grupo que salva a humanidade?

Os Iluminados (Enlightened) querem descobrir que benefícios podem tirar desta energia, enquanto a Resistência (Resistance) quer destruí-la e preservar a humanidade. Pode ser uma escolha difícil, mas o objectivo é comum: descobrir fontes de energia.

A escolha de lados é o primeiro passo para unir jogadores de todo o mundo - que ainda podem interagir entre si -, mas não se fica por aqui. A "caça" da energia começa a misturar real e virtual. Através da câmara e do serviço de geolocalização, os utilizadores têm como cenário o espaço que os rodeia (a partir dos mapas do serviço Google Maps).

Só a captura desta energia virtual permitirá realizar missões e visitar "portais" por todo o mundo, que podem estar em quaisquer locais públicos: bibliotecas, galerias de arte ou outros ponto de fácil acesso. Pode jogar-se a qualquer hora, em qualquer lugar e esbarrar com uma fonte de energia a qualquer momento.

Objectivo: conquistar o mundo

O Ingress, desenvolvido pela Niantic Labs, subsidiária da Google, une o real com o virtual num mundo só, recorrendo à Realidade Aumentada (ARG - Alternative Reality Game). "O mundo à tua volta não é o que parece", evocam.

A empresa inspirou-se na modalidade do GeoCaching e pode vir a revolucionar os jogos para smartphones. O jogo já está disponível para download no site oficial, mas para o conseguir ainda é necessário um convite de alguém que já esteja registado.

Diogo Queiroz é aluno do ISCAP, tem 23 anos, e conseguiu o convite através de um amigo que até já "conquistou os Aliados". Aceitou experimentar pela "exclusividade" - espera, a ser dos primeiros, vir a "conquistar o mundo" - e por ser "da empresa que é". Agora que testou o jogo, não tem dúvidas: a ligação do virtual à realidade é o que mais o fascina. No Google Play, com mais de três mil classificações, o jogo já atingiu as 4.2 estrelas.

A versão disponível ainda é inicial, mas a empresa garante que será aperfeiçoada tendo em conta a adesão dos utilizadores. Por enquanto só é compatível com Android, mas a versão para iPhone e iPad também chegará brevemente. Para além disso, é necessária a ligação à Internet.