Carvalho da Silva diz que OE para 2013 é “retrocesso profundíssimo”

Foto
Foto: Rui Soares

“Este é um Orçamento de retrocesso profundíssimo, de violência em relação às condições de vida dos portugueses e das portuguesas e que, como já se viu, faz parte de um processo imparável”, afirmou Carvalho da Silva aos jornalistas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Este é um Orçamento de retrocesso profundíssimo, de violência em relação às condições de vida dos portugueses e das portuguesas e que, como já se viu, faz parte de um processo imparável”, afirmou Carvalho da Silva aos jornalistas.

O ex-líder sindical falava no Parlamento, após ter tido audiências com o PS, BE e PEV e ter entregado a todos os grupos parlamentares uma petição do Congresso Democrático das Alternativas pela rejeição do Orçamento e que pede o veto do Presidente da República.

Carvalho da Silva, que esteve acompanhado por Alfredo Barroso e Isabel Tadeu, considerou que “este Orçamento tem expressões limite, violentas, do ponto de vista dos sacrifícios pelo lado dos impostos”, salientando que no dia da discussão da proposta do Governo no Parlamento, “já se fala de uma outra dose, que é a actuação pelo lado da despesa”.

“Isto é dramático e já começa a entrar no campo do banditismo político e da governação, é preciso que haja um acto de coragem das forças que se opõem a este caminho”, advogou.

Manuel Carvalho da Silva adiantou que a petição lançada na semana passada já reúne “mais de dez mil assinaturas” e que a organização do Congresso das Alternativas o fará chegar também aos gabinetes da presidente da Assembleia e do Presidente da República.