Agência Mundial Antidopagem admite conivência do sistema com Armstrong

Numa entrevista à estação de rádio neozelandesa Livesport Radio, Howman considerou que o ex-ciclista terá contado com a colaboração de elementos responsáveis pelos controlos, os mesmos que o norte-americano insiste que nunca detectaram qualquer substância.

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Numa entrevista à estação de rádio neozelandesa Livesport Radio, Howman considerou que o ex-ciclista terá contado com a colaboração de elementos responsáveis pelos controlos, os mesmos que o norte-americano insiste que nunca detectaram qualquer substância.

“O que parece ter acontecido neste caso é que as provas passaram sempre por debaixo dos narizes das pessoas que tinham responsabilidades em detectá-las. Provavelmente, isso sucedeu com o conhecimento dessas mesmas pessoas”, considerou o responsável da WADA.

A Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) tornou público na quarta-feira cerca de 200 das mais de 1000 do relatório que explica os motivos pelos quais despojou Armstrong dos seus sete títulos na Volta a França.

Para a USADA, Lance Armstrong esteve no centro do “programa de doping mais sofisticado da história do desporto”.