Crescimento da zona euro permanecerá fraco nos próximos meses, prevê a OCDE

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A OCDE prevê que o crescimento continue a ser fraco em Itália, França e na Alemanha Foto: Tony Gentile/Reuters

Os indicadores compósitos da OCDE para Agosto revelam que as economias avançadas da organização vão continuar a abrandar nos próximos meses, com os EUA e o Japão a moderar o crescimento e a zona euro a continuar um percurso de enfraquecimento da economia.

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Os indicadores compósitos da OCDE para Agosto revelam que as economias avançadas da organização vão continuar a abrandar nos próximos meses, com os EUA e o Japão a moderar o crescimento e a zona euro a continuar um percurso de enfraquecimento da economia.

Para Portugal, os indicadores compósitos subiram pelo quinto mês consecutivo em agosto para 98,81% da média da série – em Julho, estavam nos 98,58% – apontando para um desagravamento da deterioração da economia.

Para a maior parte dos países emergentes – China, Rússia, Índia – o panorama apresentado pela OCDE é de abrandamento ou estabilização, à excepção do Brasil, onde a organização antevê uma retoma do crescimento nos próximos meses.

Os indicadores avançados da OCDE visam prever pontos de viragem na tendência da actividade económica nos seis a nove meses seguintes. Ou seja: um ponto de viragem nos indicadores da OCDE (por exemplo, uma retoma) é seguido seis meses depois pela economia real.

No caso da zona euro, há mais de seis meses que os indicadores compósitos se degradam sucessivamente. Entre as principais economias da zona euro, a OCDE espera que o crescimento continue a ser fraco em Itália, França e na Alemanha.

No contexto europeu, a única excepção significativa é o Reino Unido, onde os indicadores apontam para uma retoma.