Messi e Ronaldo dividiram o jogo e mantêm o duelo na Liga espanhola

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Empate entre Messi e Ronaldo nos golos que marcaram Foto: Albert Gea/Reuters

Marcou primeiro Cristiano (23’), uma resposta da equipa de Madrid que chegou a Barcelona a oito pontos do líder e a precisar de recuperar. A assistência de Benzema (a quarta nos 13 clássicos em que participou, uma mais que Iniesta em 23) deixou o português na área, que rematou seco de pé esquerdo. Mas o francês, que já tinha falhado uma oportunidade fácil, atirou ao poste numa ocasião ainda mais fácil, desperdiçou o 0-2 e deixou Mourinho furioso.

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Marcou primeiro Cristiano (23’), uma resposta da equipa de Madrid que chegou a Barcelona a oito pontos do líder e a precisar de recuperar. A assistência de Benzema (a quarta nos 13 clássicos em que participou, uma mais que Iniesta em 23) deixou o português na área, que rematou seco de pé esquerdo. Mas o francês, que já tinha falhado uma oportunidade fácil, atirou ao poste numa ocasião ainda mais fácil, desperdiçou o 0-2 e deixou Mourinho furioso.

Na resposta, Messi não deixou passar o erro de Pepe e bateu Casillas (31’). Aí, o argentino fez mais história, superou Raúl (15 golos) como o segundo melhor marcador em clássicos. Com o segundo golo na partida – um livre directo na segunda parte – o camisola 10 “blaugrana” elevou para 17 o seu registo nos confrontos com o Real e está a um do recorde de 18 de Di Stefano.

A meia hora do final, parecia que o Barça tinha o jogo controlado. O hino “Més que un club” era entoado no estádio que se vestiu com a “senyera” (a bandeira da Catalunha) e fez um enorme mosaico ao grito de “independência” ao minuto 17.

Ronaldo, lesionado no ombro depois de um lance em que caiu mal, ainda teve forças para responder à desmarcação de Özil: isolou-se e bateu Valdés (aos 66’, apenas cinco minutos depois do golo de Messi). Cristiano tornou-se o primeiro jogador em toda a história a marcar em seis clássicos seguidos. E, tal como Messi, os únicos que marcaram em cinco consecutivos fora de casa.

Até ao fim, só o remate de Montoya à trave de Casillas pareceu desequilibrar uma partida equilibradíssima entre os dois melhores jogadores do mundo. Dividiram tudo, golos, pontos, protagonismo. No dia 7 de Janeiro será entregue a Bola de Ouro, mas a distinção não porá um fim ao duopólio de Ronaldo e Messi. “Devia ser proibido dizer quem é o melhor jogador do mundo. Eles dois são de outro planeta”, disse Mourinho no final.

Notícia actualizada às 23h16