“Leões” insurgem-se contra “ocorrências sucessivas” e exigem “igualdade de tratamento”

“O Sporting não é cego, nem surdo e reagirá sempre que se sentir prejudicado por todos os meios ao seu alcance. O Sporting espera que os responsáveis pelo sector estejam também muito atentos e saibam actuar no sentido de garantir a igualdade de tratamento entre todos os clubes”, lê-se em comunicado.

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“O Sporting não é cego, nem surdo e reagirá sempre que se sentir prejudicado por todos os meios ao seu alcance. O Sporting espera que os responsáveis pelo sector estejam também muito atentos e saibam actuar no sentido de garantir a igualdade de tratamento entre todos os clubes”, lê-se em comunicado.

Os dirigentes dos “leões” destacaram a expulsão por segundo cartão amarelo ao marroquino Labyad, nos minutos finais da partida, considerando-a “inacreditável”. Para o Sporting, o jogador limitou-se “a ser empurrado pelo adversário, mesmo à frente do auxiliar João Santos”.

“Pela segunda jornada consecutiva, depois do sucedido frente ao Marítimo, o Sporting foi vítima de arbitragens com óbvio prejuízo para a sua equipa”, lê-se ainda, num texto em que o clube reivindica “ser respeitado por todos” e rejeita “ocorrências sucessivas que ameaçam colocar em causa a verdade desportiva”.

O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, reconheceu hoje, em entrevista à Lusa, que “não há um único jogo perfeito”, embora sublinhando que o sector é dirigido “por um responsável, de dentro para fora, sem intromissões”.

Vítor Pereira fora questionado sobre as violentas críticas de treinador, jogadores e, em especial, do dirigente “encarnado”, Rui Gomes da Silva, ao trabalho do “juiz” Carlos Xistra, na visita do Benfica à Académica de Coimbra (2-2).

Gomes da Silva sugeriu a demissão daquele dirigente da arbitragem portuguesa de futebol, adiantando que o Benfica foi avisado antecipadamente para “coisas estranhas” que se iriam passar em Coimbra, mas sem concretizar tais suspeitas.