Em Hong Kong, há quem compre o iPhone 5 na Apple para depois o vender cá fora

Em Hong Kong, o iPhone 5 custa cerca de 550 euros, mas quem quiser pode obter um lucro de 300 euros logo à saída da loja

Fotogaleria

A chegada do iPhone5 a Hong Kong está a atrair centenas de pessoas às lojas da Apple e a escassez de aparelhos a potenciar o mercado negro logo à saída da representante da marca norte-americana.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A chegada do iPhone5 a Hong Kong está a atrair centenas de pessoas às lojas da Apple e a escassez de aparelhos a potenciar o mercado negro logo à saída da representante da marca norte-americana.

Um iPhone5 tem um preço na loja oficial de 5.588 dólares de Hong Kong (cerca de 550 euros), mas quem conseguiu uma posição nos lugares cimeiros da lista de entrega pode, caso esteja interessado, obter um lucro equivalente a 300 euros logo à saída da loja.

De acordo com a imprensa local, revendedores Apple estão à porta das lojas a oferecer 8.000 dólares de Hong Kong (cerca de 800 euros) a quem quiser vender o novo aparelho que hoje chegou às lojas da antiga colónia britânica, mas cujo stock não chega para as encomendas.

“Eu pago cerca de 8.000 dólares de Hong Kong pelo novo iPhone e vou vendê-lo por entre 9.000 a 10.000 dólares de Hong Kong”, disse Suen, um revendedor que se escusou a revelar à France Presse o seu nome completo. O mesmo revendedor faz as contas e aponta para lucros equivalentes a 300 euros por unidade, para quem conseguiu um lugar entre os primeiros clientes da marca norte-americana a ser contemplado com o novo modelo de telefone da Apple.

Em apenas uma hora, confessou Suen, conseguiu 15 aparelhos quando os clientes das lojas podem apenas adquirir dois aparelhos e o negócio continua a meia dúzia de metros da loja principal na antiga colónia britânica, a distância suficiente para não interferir no movimento do espaço e não dar nas vistas perante o aparato de segurança montado.

Salientando não estar a fazer nada de errado, apenas a responder a pedidos de clientes que pagam o que for necessário para ter o novo aparelho e conquistar um telefone oficial, Suen vai negociando com os seus interlocutores, que acaba de conhecer e de quem não quer saber o nome, apenas o telefone. Entre meia dúzia de argumentos, o negócio é, ou não, consumado e à entrega de dinheiro, segue-se a mudança de mãos do aparelho.