Dois voos da Ryanair aterram de emergência em Espanha no espaço de 24 horas

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Estes novos incidentes somam-se a uma série de problemas registados em voos da Ryanair em Espanha e noutros países europeus nas últimas semanas Reuters

Segundo a agência noticiosa Efe, um dos voos seguia de Bristol (Reino Unido) para Reus (Catalunha) e teve de aterrar de emergência em Barcelona às 18h15 (hora de Lisboa) de sábado. Iam a bordo do aparelho 171 passageiros.

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Segundo a agência noticiosa Efe, um dos voos seguia de Bristol (Reino Unido) para Reus (Catalunha) e teve de aterrar de emergência em Barcelona às 18h15 (hora de Lisboa) de sábado. Iam a bordo do aparelho 171 passageiros.

Num comunicado, a Ryanair explicou que a aterragem se deveu a uma falha num dos motores.

Já hoje ao início da tarde, um avião saído de Paris com destino a Tenerife teve de aterrar no aeroporto madrileno de Barajas.

A agência Efe, citando fontes das autoridades aeronáuticas espanholas, informou que a aterragem de emergência se deveu a problemas técnicos, que ainda não tinham sido especificados.

Em ambos os casos, não houve qualquer dano para os aviões. Estes novos incidentes somam-se a uma série de problemas registados em voos da Ryanair em Espanha e noutros países europeus nas últimas semanas.

O caso que mais atenção suscitou em Espanha ocorreu no final do mês passado. Três aviões da Ryanair foram desviados do aeroporto de Madrid para Valência devido a uma tempestade eléctrica e tiveram de pedir uma aterragem de emergência por falta de combustível.

Ao chegar a Valência, os aviões tiveram de aguardar autorização para aterrar, mas acabaram por comunicar à torre que o seu combustível se aproximava dos níveis mínimos permitidos. O aeroporto acabou por lhes dar prioridade na lista de espera para a aterragem de emergência.

A imprensa inglesa noticiou recentemente que a Ryanair deu instruções aos seus pilotos para que carreguem a bordo o nível mínimo possível de combustível. Qualquer excesso tem que ser justificado por escrito.

A empresa defendeu já as suas acções, afirmando que todos os voos operam com níveis de combustível exigidos pelos fabricantes dos aviões e pela Agência Europeia de Segurança Aérea.