Juiz valida confissão de homicídio feita por Renato Seabra

Depois de ouvir os dois detectives no Supremo Tribunal de Nova Iorque, um deles o luso-descendente Michael de Almeida, que extraíram a confissão, em português, na ala psiquiátrica de um hospital, o juiz considerou que todos os requisitos foram obedecidos.

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Depois de ouvir os dois detectives no Supremo Tribunal de Nova Iorque, um deles o luso-descendente Michael de Almeida, que extraíram a confissão, em português, na ala psiquiátrica de um hospital, o juiz considerou que todos os requisitos foram obedecidos.

Após a audiência, o advogado de defesa, David Touger, disse estar tranquilo com a decisão, uma vez que a confissão, em que Seabra diz ter assassinado Castro para o “libertar dos demónios” da homossexualidade, acaba por sustentar a sua tese.

A tese da defesa é de que Seabra não pode ser considerado culpado por terem sido perturbações mentais a levá-lo a cometer o crime.

No final da audiência de hoje, em que esteve Renato Seabra e a sua mãe, o juiz marcou para a próxima quarta-feira o arranque da selecção do júri.

Michael Obus mostrou-se ainda aberto a ouvir uma proposta de acordo entre Touger e a procuradora, mas o advogado de defesa rejeita a possibilidade.