Merkel: Alemanha “enviou forte sinal” ao aprovar fundo de socorro do euro

Foto
Merkel disse que hoje é um dia positivo para a Europa Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Com o acórdão pronunciado hoje em Karlsruhe

, a Alemanha “assumiu assim decididamente as suas responsabilidades como maior economia europeia e parceiro fiável na Europa”, acrescentou a chanceler alemã, na abertura do debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2013.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Com o acórdão pronunciado hoje em Karlsruhe

, a Alemanha “assumiu assim decididamente as suas responsabilidades como maior economia europeia e parceiro fiável na Europa”, acrescentou a chanceler alemã, na abertura do debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2013.

As decisões dos últimos meses sobre os programas de assistência europeus foram aprovadas na Alemanha por grande maioria nas duas câmaras do Parlamento, lembrou a chanceler, “e hoje o Tribunal Constitucional, guardião da nossa Lei Fundamental, foi no mesmo sentido, abrindo caminho ao mecanismo Europeu de Estabilidade e ao Tratado Orçamental”.

Merkel disse ainda que o tribunal de Karlsruhe tomou a decisão “precisamente no mesmo espírito que ela própria tem professado, “o da cooperação de todas as instituições de poder na Alemanha, sobretudo com o Parlamento”.

A chefe do Governo alemão sublinhou ainda que o reforço dos direitos das duas câmaras parlamentares como condição para o Tribunal Constitucional aprovar o MEE e o Tratado Orçamental “dá a todos, tanto ao Parlamento como aos contribuintes, garantias importantes para o rumo a seguir para superar a crise europeia.

Este é, por isso, um dia positivo para a Europa, reforçou.

“É uma decisão inteligente no espírito pró-europeu da nossa Constituição. O nosso trabalho para o euro e a Europa continua”, reagiu, por seu lado, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, segundo a AFP.