Recessão espanhola agrava-se no segundo trimestre

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Devolver a estabilidade à banca foi um dos objectivos da reestruturação levada a cabo pelo Governo de Rajoy Ronaldo Schemidt/AFP

Este número, que tinha sido já previsto pelo Banco de Espanha, foi divulgado nesta segunda-feira pelo instituto espanhol de estatística, que o justifica com “uma descida da procura no mercado interno, compensada parcialmente por uma contribuição positiva da procura externa”.

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Este número, que tinha sido já previsto pelo Banco de Espanha, foi divulgado nesta segunda-feira pelo instituto espanhol de estatística, que o justifica com “uma descida da procura no mercado interno, compensada parcialmente por uma contribuição positiva da procura externa”.

O Governo do PP liderado por Mariano Rajoy prevê que a economia espanhola irá recuar 1,5% nos 12 meses deste ano, e 0,5% em 2013, antes de regressar ao crescimento no ano seguinte.

Quanto ao desemprego, tem-se vindo a agravar: no segundo trimestre a taxa de desemprego alcançou um novo recorde, subindo para 24,63% da população activa, dos quais 53% são jovens.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem-se mostrado mais pessimista do que o Governo de Rajoy e prevê que o PIB irá recuar 1,7% este ano e outros 1,2% no próximo, de acordo com os últimos números divulgados na última sexta-feira por esta instituição.

Nesta previsão, agravada face às anteriores (1,5% de recuo para 2012 e 0,6% em 2013), o FMI já levou em linha de conta as medidas de austeridade anunciadas em Espanha.