Confederação Asiática suspende presidente por suspeitas de corrupção

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Bin Hammam já tinha sido irradiado pela FIFA Foto: Reuters

A decisão de suspender Bin Hammam por 30 dias surge depois de uma auditoria às finanças da confederação, que olhou para “eventos relacionados com negociações, execuções de contratos e transacções financeiras envolvendo as contas da AFC e contas pessoais do senhor Bin Hammam durante a sua presidência”.

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A decisão de suspender Bin Hammam por 30 dias surge depois de uma auditoria às finanças da confederação, que olhou para “eventos relacionados com negociações, execuções de contratos e transacções financeiras envolvendo as contas da AFC e contas pessoais do senhor Bin Hammam durante a sua presidência”.

A auditoria recolheu indícios da violação do código de ética, detectou conflitos de interesses, suspeitas de subornos e aceitação de vários presentes.

Mohamed Bin Hammam está agora impedido de participar nas actividades da confederação até que o comité disciplinar tome uma decisão sobre este caso.

O dirigente qatari já tinha sido irradiado da FIFA, acusado de compra de votos nas últimas eleições, em que tentou concorrer contra Joseph Blatter, desistindo na recta final da campanha.

Bin Hammam tem alegado que está a ser alvo de uma vingança política e recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto, em Lausana, depois de ter perdido um primeiro recurso.