Oficializado o sucessor de João Proença na UGT

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João Proença afirma que o novo candidato a secretário-geral da UGT é “um sindicalista com provas dadas” Foto: Daniel Rocha

A organização anunciou ainda esta terça-feira que vai propôr, na concertação social, a discussão de uma nova política de rendimentos que passe pelo aumento do salário mínimo, dos salários em geral e das pensões.

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A organização anunciou ainda esta terça-feira que vai propôr, na concertação social, a discussão de uma nova política de rendimentos que passe pelo aumento do salário mínimo, dos salários em geral e das pensões.

Carlos Silva, que é presidente do Sindicato dos Bancários do Centro, reuniu ontem o apoio de 95% dos membros do Secretariado Nacional da central votos para suceder a João Proença. No sufrágio, em que participaram 61 elementos, registaram-se 58 votos a favor (95%), dois votos contra (3%), e um voto em branco.

Em conferência de imprensa, João Proença mostrou grande satisfação “por ter um candidato tão habilitado e que recolhe tanto consenso e apoio no seio da UGT”. Carlos Silva é também o presidente da UGT Coimbra, pelo que João Proença frisou estar na presença de “um sindicalista com provas dadas”, que, salienta, “desempenhou actividades várias, sempre com uma costela de defesa dos trabalhadores”.

A eleição teve lugar esta manhã na reunião do secretariado nacional da UGT, onde também se analisou a situação económica e social do país.

A par da oficialização do novo candidato a secretário-geral, a UGT apresentou como produto da sua reunião um conjunto de medidas, de entre as quais se destacam uma proposta de aumento do salário mínimo, dos salários em geral e das pensões.

João Proença saudou, ainda, a recente decisão do Tribunal Constitucional quanto aos cortes nos subsídios da função pública, destacando que “essa decisão abre campo para a revisão das políticas” e frisando que até à apresentação do próximo Orçamento do Estado (em Outubro próximo), haverá espaço para “promover a discussão sobre essa matéria.”