Famílias e empresas portuguesas estão menos pessimistas

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Confiança dos consumidores recuperou em Junho Enric Vives-Rubio

De acordo com os Inquéritos de Conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores atingiu em Junho -51,5 pontos, depois dos 52,6 pontos registados no mês anterior. O pessimismo das famílias tem vindo a diminuir desde Fevereiro, depois de no primeiro mês do ano ter atingido um mínimo histórico (-57,1 pontos). O valor agora registado é o melhor desde Setembro de 2011.

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De acordo com os Inquéritos de Conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores atingiu em Junho -51,5 pontos, depois dos 52,6 pontos registados no mês anterior. O pessimismo das famílias tem vindo a diminuir desde Fevereiro, depois de no primeiro mês do ano ter atingido um mínimo histórico (-57,1 pontos). O valor agora registado é o melhor desde Setembro de 2011.

Os dados do INE, com base em inquéritos aos consumidores, mostram que o pessimismo dos portugueses diminuiu em praticamente todas as variáveis consideradas, como é o caso da evolução passada e futura da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país, a evolução dos preços e do desemprego, bem como a aquisição de bens de equipamento. A excepção vem das perspectivas de evolução da poupança, que se degradaram nos últimos meses.

Já o indicador de clima económico, medido com base em inquéritos às empresas, atingiu -4,4 pontos em Junho, o valor mais baixo desde Dezembro passado. No mês anterior, tinha sido de -4,6 pontos. Este indicador está a diminuir há quatro meses consecutivos.

Apesar de os indicadores de confiança terem diminuído em quase todos os sectores de actividade – indústria transformadora, comércio, construção e obras públicas e serviços – o indicador de clima económico melhorou, visto que não resulta directamente da agregação dos indicadores de confiança sectoriais, explica o INE.