Governo sem margem para medidas de austeridade “direccionadas exclusivamente” à função pública

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Secretário de Estado reitera que não estão a ser pensadas medidas extraordinárias Pedro Martins

“Tendo em conta o conjunto de medidas que já foram adoptadas e que tiveram como objecto os funcionários públicos ao longo dos últimos anos, não considero que haja margem para aplicar mais medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos”, garantiu Hélder Rosalino no final de uma reunião com os parceiros sociais, onde lhes apresentou os resultados das reformas do Estado.

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“Tendo em conta o conjunto de medidas que já foram adoptadas e que tiveram como objecto os funcionários públicos ao longo dos últimos anos, não considero que haja margem para aplicar mais medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos”, garantiu Hélder Rosalino no final de uma reunião com os parceiros sociais, onde lhes apresentou os resultados das reformas do Estado.

Questionado sobre se estão a ser preparados novos cortes para responder aos dados da execução orçamental divulgados esta semana, Hélder Rosalino remeteu para as declarações do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ontem no Parlamento.

“Sobre as medidas que possam vir a ser tomadas apenas posso dizer que neste momento não está a ser planeado qualquer cenário de medidas extraordinárias”, disse o secretário de Estado.

“Respondendo em abstracto, não há condições para aplicar medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos, tendo em conta o conjunto de medidas que foram tomadas nos últimos anos”, acrescentou.

Em 2011, os funcionários públicos sofreram um corte nos vencimentos e o subsídio de Natal foi alvo de uma redução. Este ano, mantém-se o corte salarial e o 13º e o 14º meses estão suspensos pelo menos até 2014.

Notícia actualizada às 17:01